quinta-feira, 30 de maio de 2019


CEEB 27/05/2019
TURMA: JOANA DE ÂNGELIS – 3º CICLO - SEGUNDA À NOITE
TEMA: L.E. CAP IV
MANIPULAÇÃO GENÉTICA. PLANEJAMENTO FAMILIAR. CASTRAÇÃO. ABORTO
ASSUNTO: ESE. CAP XXII ITEM III– NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU (planejamento familiar – união de almas) – A lei de Deus e a lei de amor
MANIPULACAO GENÉTICA (L.E. questão 692) – Aperfeiçoamento das raças animais e vegetais pela ciência Continuidade da vida
OBJETIVO: Abordar a importância do planejamento familiar.    Ressaltar que atualmente, os pais dotados  de  recursos  econômicos,  menos procriam,  em  considerando  as  disponibilidades  que  possuem,  enquanto  os destituídos  de  posses  aumentam  a  prole,  tornando  muito  mais  complexas  e difíceis as engrenagens do mecanismo social.
Analisar que razões existem que justificam ou tornam aconselhável a limitação dos filhos. Todavia, mesmo nos casos em que o controle da natalidade se imponha como absolutamente necessário, só são aceitos os usos que objetivem impedir a concepção, qual a abstinência do intercurso sexual nos períodos fecundos da mulher, ou um outro processo anticoncepcional que venha a ser descoberto pela Ciência, desde que reconhecidamente inofensivo à saúde; nunca á interrupção da gravidez, pois, salvo uma única hipótese, isto constitui crime, e dos mais perversos, por não dar à vítima qualquer possibilidade de defesa.
Lembrar que a provocação do aborto só não é considerada culposa quando o ser em formação ponha em perigo a vida de sua mãe. Nesta circunstância, é preferível sacrificar o primeiro e não a segunda, optando, entre dois males, pelo menor.
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PRECE INICIAL.

Primeiro momento: Conversando sobre o tema
Falar um pouco do objetivo de nossa aula, a importância do planejamento familiar. Sintetizar o que falamos nas ultimas aulas, que o controle da natalidade é necessário, pois temos que ser responsáveis com que escolhemos de nossas vidas, que ter filhos é um ato consciente e divino, e temos que ter o tempo certo para estas escolhas, e que nunca devemos interromper uma gravidez, pois, salvo uma única hipótese, isto constitui crime, e dos mais perversos, por não dar à vítima qualquer possibilidade de defesa.
Lembrar que a provocação do aborto só não é considerada culposa quando o ser em formação ponha em perigo a vida de sua mãe. Nesta circunstância, é preferível sacrificar o primeiro e não a segunda, optando, entre dois males, pelo menor.

Segundo momento: Vídeo introdutório (escolher vídeo)
VÍDEO SOBRE ABORTO (PONTINHO DE LUZ)














Terceiro momento: Conversando sobre o tema aborto
Propor que os evangelizandos respondam, individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com o tamanho da turma, as questões a seguir.
1. ABORTO TERAPÊUTICO
Maria sonhava muito ser mãe. Engravidou, mas a gravidez é de risco. O médico diz a ela que a vida dela estará em risco se a gravidez não for interrompida. O que você diria a Maria?

2. ABORTO POR ESTUPRO
Paula sofreu um estupro. Estava ainda se recuperando do acontecido quando dois meses depois descobriu que está grávida. Ela pensa em abortar e quer entrar na justiça para ter seu desejo aceito. Pensa que não poderá amar a criança e vai se lembrar do que aconteceu toda vez que olhar para o filho. O que você aconselharia?

3. ABORTO "PIEDOSO"
João e Mariana descobrem que o filho que esperam tem uma séria doença. Provavelmente não permaneça vivo por muito tempo após nascer. Eles estão pensando em fazer um aborto para não sofrerem com uma gravidez que já sabem que não terá sucesso. Também não querem passar pela dor de ver o bebê morrer. O que você faria no lugar deles?

4. O DIREITO DA MULHER
Laura engravidou. Ela não usou os métodos contraceptivos para evitar a gravidez. Mas não quer ser mãe agora. Ela é muito jovem, tem muito o que viver ainda, e sem contar que só ficou com o pai da criança, não quer ter um filho ligando os dois. Ela diz que é seu direito decidir sobre seu corpo. O que você pensa sobre isso?

5. CONSEQUÊNCIAS DO ABORTO
Joana, em um momento de desespero, fez um aborto. Passado um tempo, pensou melhor e viu que aquela não foi uma boa escolha. Ela está arrependida, e não consegue pensar em outra coisa. Não pode voltar atrás. O que você aconselharia Joana a fazer agora?

Como sugestão de comentários para cada questão, seguem as reflexões abaixo:
1. ABORTO TERAPÊUTICO
O procedimento abortivo é moral somente numa circunstância, segundo O Livro dos Espíritos, na questão 359, respondida pelos Espíritos Superiores:
Pergunta - Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
Resposta - "Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe." (Os Espíritos referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.)
Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca, mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o aprendizado necessários.
2. ABORTO POR ESTUPRO
Justo é se perguntar se foi a criança que cometeu o crime. Por que dar a ela responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte?
Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja legislação humana permita.
No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.
3. ABORTO "PIEDOSO"
Mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.
4. O DIREITO DA MULHER
Usa-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, entendendo que o filho é propriedade da mãe, não tem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer.
Não há dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito ela exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado, antes da concepção. Quando ocorre a concepção, passa a existir, também, o direito de um outro ser, que é o do nascituro. O direito à vida, então, se sobrepõe ao direito da mulher escolher.
5. CONSEQUÊNCIAS DO ABORTO
Após o abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na interrupção da gravidez.
Mulher e homem acumpliciados nas ocorrências do aborto criminoso desajustam as energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio, o que ocorre não só porque o remorso se lhes entranha no ser, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservava para filhos.
Por isso compreendem-se as patologias que poderão emergir no corpo físico, especialmente na área reprodutora, como o desaguar das energias perispirituais desestruturadas, convidando o protagonista do aborto a re-harmonizar-se com a própria consciência.

Momento finais: Com música para harmonizar o ambiente, vamos fazer prece a todas as mãezinhas que sofrem e os espíritos encarnantes que precisem da proteção divina, assim como nós precisamos quando viemos a este mundo.
PRECE FINAL.

Espirito protetor.

 

Ama