quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Berenice Castro Gonçalves - Tia Bere


Berenice Castro Gonçalves Leite
28/9/42 a 01/4/15

Lembro da minha mãe ministrando o curso de gestantes na casa espírita Eurípedes Barsanulfo. Ela preparava as aulas com a ajuda das amigas Wanda e Nilce.

O curso tinha aulas sobre os primeiros cuidados com o bebê e métodos contraceptivos. Ela sempre ganhava doações de enxovais para as gestantes da casa Espírita Eurípedes Barsanulfo.

Lembro da minha mãe recebendo aqui em casa a Cléo Melo para dar uma lida nos livros dela; para dar uma opinião se o livro estava bom. Ela trazia a primeira edição da história, para minha mãe dar ideias e ver o que ela achava, se estava bom, às vezes junto com a tia Vera tia Nancy, tia Marilena e tia Dalila.

Lembro dos encontros semanais da minha mãe com as tias Vera Verônica, Nancy e Marilena para fazerem juntas o livro “o melhor é viver em família”, sobre culto cristão no lar. O livro serviu de base para as famílias fazerem o culto no lar, principalmente as que tinham filhos pequenos.

A coleção de livros foi lançada em 1996 encomendada pelo centro espírita Leon Denis. A realização do projeto levou mais de um ano.

Mamãe ia ao Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo quase todos os dias para trabalhar nas atividades de evangelização, palestras, cursos... Após descobrir que estava com Alzheimer, ficou difícil pra ela participar nas atividades do centro como antigamente.

Lembro da minha mãe com Marcos Juwer e Paulo Marconi se reunindo no centro espírita Eurípedes Barsanulfo com o objetivo de criar um encontro que falasse sobre a vida e obra do patrono da casa.

Um dos argumentos apresentados por eles era que o centro espírita Leon Denis já fazia o encontro sobre Eurípedes e a casa que o tinha como patrono não.
Chegaram até a ir a alguns encontros do centro espírita Leon Denis, pelo menos a minha mãe.
A partir daí, foram criados os primeiros encontros sobre a vida e a obra de Eurípedes Barsanulfo na nossa casa espírita, utilizando inicialmente o material dos encontros da casa espírita Leon Denis, além do material que o Marcos Juwer trazia de Sacramento.


Lembro que a minha mãe foi na primeira Comeerj e nas seguintes.
Inicialmente ela era da equipe da cozinha. Só bem mais tarde passou a integrar a equipe de estudos.

Já na equipe de estudos, ela percebeu a necessidade de um grupo para atender também aos pais dos jovens que participavam da Comeerj. Então, minha mãe logo começou a trabalhar com esse público alvo (os pais) e alguns anos depois foi criado o Enefe.

Logo minha mãe lançou à direção do centro a ideia para que a casa Eurípedes Barsanulfo passasse a ser um polo do Enefe e posteriormente também lançou a ideia para outros centros espíritas como o Jacarepaguá ( Tia Vera, e acho que Murilo) e  Ceoe (Bira).

Também acho que mamãe deve ter apoiado completamente a ideia de criar a turminha “pequenos companheiros” para os filhos menores dos trabalhadores da casa, pois me recordo que nas minhas primeiras idas à Comeerj não existia um trabalho voltado para as crianças e eu ficava brincando só.

Lembro da minha mãe participando da ideia de criar um encontro de jovens nas casas espíritas daqui de Jacarepaguá chamado Comejaca.

Alguns nomes que estavam envolvidos no primeiro Comejaca são: Marcos Juwer, Teresinha, Alex Sha, Eduardo, Pierre Leonardo entre outros.

Lembro dela apoiando a ideia de um grupo específico para a cozinha com a tia Celi e o Baiano (Raimundo) e a proposta deles fazerem doce de jaca na Comejaca.


Lembro de mamãe se reunindo com pessoas (Vera, Dalila, Leila) de várias casas espíritas de Jacarepaguá, entre elas “José o Carpinteiro”, “Jacarepaguá” e “Ceoe” para ajudar a planejar as aulas de evangelização.

O centro espírita “Ceoe” foi uma das últimas casas, passando a contar com o trabalho e a presença da tia Dalila. Mamãe, Vera, Leila e Dalila sempre reuniam algumas idéias antes da reunião para poderem apresentar ao restante do grupo.

Lembro de mamãe apoiando as ideias do coral (Alexandre Amorim) e do grupo de teatro da mocidade(Marli). Posteriormente mamãe passou a apoiar um grupo de teatro com os assistidos (Nide e Raquel) e posteriormente passou a apoiar o grupo de teatro “Tear” (Maria).


Lembro dela apoiando os jovens Margareth, Rodrigo, Alan e outros que do grupo de teatro resolveram abrir a casa Sentimento.


Mamãe sempre doava material de evangelização para todos que a procuravam pedindo ajuda para começar um novo trabalho de evangelização.

Junto com o Marcos Juwer e outros evangelizadores, explicava sobre a evangelização de espírito para a direção da casa.

Mamãe trabalhou para que a direção da casa Eurípedes Barsanulfo percebesse a importância da evangelização no horário das palestras de segundas e quintas-feiras, pois inicialmente havia só uma Creche onde todas as crianças de qualquer idade ficavam fazendo atividades lúdicas.

Ela ia todas as quartas-feiras para a reunião na antiga USEERJ hoje CEERJ, para se reunir com o pessoal do Dij na época (Cássia, Vera Verônica, Marilena, Nancy e outros que não lembro o nome). Durante essas reuniões eram organizados encontros de evangelização, Comeerj, e outras atividades de incentivo a evangelização no Município do Rio de Janeiro.

Lembro que ela nunca teve preconceito sobre credo ou raça, sempre respeitando a opção de todos, sem criticar e sabendo colocar seu ponto de vista.

Em relação a credo religioso sempre disse que todos eram bons desde que sua religião os levassem a se melhorar.

Sempre ia a todos os lugares quando convidada, ensinando que tudo que vemos e lemos deve ser analisado para verificar se tem algo bom e útil; que nos casos de mensagens espíritas, mesmo que esteja assinado por Eurípedes Barsanulfo, Bezerra de Menezes ou Jesus, temos que analisar se o que está escrito condiz com os ensinamentos destes espíritos.


                                               









quarta-feira, 24 de outubro de 2018

TIA ANÁLIA FRANCO


TIA ANÁLIA FRANCO




Quem foi essa tia tão bonita e com olhar tão doce?
O que ela fez de bom ?
Vamos conhecê-la, juntos?


Prece
·         Vamos lembrar às nossas crianças das mulheres que viveram na época de Jesus e que foram muito boas porque seguiam tudo que Jesus ensinava. Mas depois que Jesus voltou ao plano espiritual, muitas outras mulheres continuaram seguindo os ensinamentos do nosso querido Mestre. A tia Anália Franco foi uma delas. Vamos conhecer ela?
·         Nasceu em 1º de fevereiro de 1856, época em que ainda existia a triste escravidão. (fazer breves comentários sobre escravidão e a lei do ventre livre (71) para situar as crianças)
·         Aos 16 anos se tornou professora. Era também jornalista e poetisa
·         Se mudou da cidade para o interior de São Paulo e com ajuda de algumas fazendeiras, conseguiu uma casa onde instalou uma escola que recebeu todas as crianças abandonadas da região. Por preconceito (vamos falar sobre preconceito?), fecharam essa escola pq lá tinham muitas crianças negras. Mas tia Anália não desistiu de fazer o bem! Ela se mudou pra outra cidade, alugou outra casa e com seu próprio dinheiro pagava o aluguel e alimentava as crianças mais pobres. Muitas pessoas ficaram com raiva dela pq ela andava com as crianças negras e pobres, mas um grupo de amigos de bom coração resolveu ajuda-la e ela conseguiu até abrir mais escolas.
·         Depois, lutou pelas mulheres, fundando colégios para que as meninas pudessem estudar também e formou varias professoras que a ajudaram a cuidar das crianças e adolescentes carentes. (Falar do preconceito que impedia que mulheres aprendessem a ler).
·         Como jornalista, escreveu muitas matérias e estudos que ajudavam as professoras a educar com amor.
·         As mulheres faziam artesanato para vender e com esse dinheiro ela mantinha o atendimento nas escolas.
·         Era espírita, como nós e seguia os ensinamentos de Jesus, ajudando a todos!
·         Amava as artes, trabalhos manuais, teatro, etc
·         Ela também conseguiu um fazenda onde ensinava a quem quisesse, a cuidar de hortas, animais e muitas atividades, fazendo com que jovens que não estavam no caminho de Jesus, pudessem aprender a fazer o bem.
·         Quando ela se mudou para o plano espiritual, deixou aqui as seguintes obras:
·         71 escolas, 2 abrigos, 1 casa de tratamento para mulheres,  23 asilos para crianças sem pais, 1 banda de música só de mulheres, 1 orquestra, 1 grupo de teatro, oficinas de artesanatos e 1 asilo.
·         Todas essas informações devem ser contadas as crianças numa linguagem alegre, simples, estimulante e adequada a idade da turma.

ATIVIDADE: Colorir a foto da tia Anália franco e fazer uma capa para o livrinho que conta a história dela.
ATIVIDADE (2ª OPÇÃO): Pedir que as crianças desenhem uma escola bem bonita com o nome de Anália Franco. Folha dobrada ao meio: capa com o rosto dela para colorir e dentro a escola que eles vão desenhar.

Sempre fazer atividade, para fixar os conhecimentos passados às crianças














Biografia Anália Franco




                              Biografia Anália Franco

  Aliança Espírita Evangélica


Nascida em 1856, na cidade de Resende, Rio de Janeiro, Anália Franco Bastos, mais conhecida como Anália Franco, após passar em um concurso da Câmara de SP, diploma-se como Normalista, aos 16 anos de idade, exercendo o cargo de professora primária. Já se notava como excelente literata, jornalista e poetisa, entretanto após a Lei do Ventre Livre, sua verdadeira vocação se exteriorizou. Trocou seu cargo na Capital de São Paulo por outro no interior, a fim de socorrer criancinhas necessitadas. Anália aluga uma fazenda e inaugura a primeira “Casa Maternal”, atendendo a todas as crianças que lhe batiam à porta, levadas por parentes ou apanhadas nas moitas e desvios dos caminhos. A fazendeira, vendo que a sua casa, se transformara num albergue de “negrinhos”, resolveu acabar com aquele “escândalo”em sua fazenda.
Sem muitos recursos, Anália aluga uma casa na cidade junto ao seu grupo, que ela chamava em seus escritos de “meus alunos sem mães”, anuncia que, ao lado da escola pública, havia um pequeno “abrigo” para as crianças desamparadas, o que enche a cidade de curiosos. Moça e magra, modesta e altiva, aquela impressionante figura de mulher, que mendigava para filhos de escravas, tornou- se um escândalo. Mas rugiu a seu favor um grupo de abolicionistas e republicanos, contra o grande grupo de católicos, escravocratas e monarquistas.
Em SP, entra para o grupo abolicionista e republicano, porém sua missão não era a política e sim, com as crianças desamparadas, levando-a a fundar uma revista própria – “Álbum das Meninas”, em abril de 1898. O advento dessa nova era encontrou Anália com dois grandes colégios gratuitos para meninas e meninos. Logo se une à vinte senhoras amigas, fundando o instituto educacional “Associação Feminina Beneficente e Instrutiva”.
A partir daí, criou muitas “Escolas Maternais” e “Escolas Elementares”, além do “Liceu Feminino”, com a finalidade de instruir e preparar professoras para suas escolas.
Em 1903, passou a publicar “A Voz Maternal”, revista mensal com a apreciável tiragem de 6 mil exemplares, impressos em oficinas próprias.
Era romancista, escritora, teatróloga e poetisa. Escreveu uma infinidade de livretos para a educação das crianças e para escolas, os quais são dignos de serem adotados nas escolas públicas. Escreveu três romances: “A Égide Materna”, “A Filha do Artista”, e “A Filha Adotiva”, além de peças de teatro.
Era espírita fervorosa, revelando sempre inusitado interesse pelas coisas atinentes à Doutrina Espírita.
Em 1911 conseguiu, sem qualquer recurso financeiro, a “Chácara Paraíso”. Onde fundou a “Colônia Regeneradora D. Romualdo”, onde ficavam os garotos aptos para a lavoura, a horticultura e outras atividades agropastoris, recolhendo ainda moças desviadas, conseguindo assim regenerar centenas de mulheres.
Seu desencarne foi em 1919, quando ia ao Rio de Janeiro para fundar mais uma instituição, que posteriormente se concretizada por seu esposo, que ali fundou o “Asilo Anália Franco”.
A sementeira de Anália Franco consistiu em 71, 2 albergues, 1 colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãs, 1 banda musical feminina, 1 orquestra, 1 grupo dramático, além de oficinas para manufatura de chapéus, flores artificiais, etc., em 24 cidades do Interior e da Capital.
A obra de Anália Franco foi, incontestavelmente, uma das mais salientes e meritórias da História do Espiritismo




sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Mostrar que Jesus, quando caminhava pela Palestina, algumas mulheres o seguiam.


                       


Objetivo: Mostrar que Jesus, quando caminhava pela Palestina, algumas mulheres o seguiam. Ele as compreendia,respeitava e amava.

Recortar e colar em palitos de churrasco, figuras de algumas mulheres, que caminharam com Jesus.
Sugestão: Maria de Magdala, a mulher adúltera, a viúva , a mulher que sangrava, a mulher encurvada, a mulher cananeia, Marta e Maria, Maria de Nazaré.



Uma imagem de Jesus, também colada no palito.

Explicar, para as crianças, que Jesus encontrou com muitas mulheres e as ajudou. 
Deixar que cada criança, segure as figuras e encenar a caminhada de Jesus e o encontro com cada personagem em seu.ambiente explicando a história de cada uma.


Espirito protetor.

 

Ama