quinta-feira, 25 de julho de 2019

O TRIGO E O JOIO - parábola


Vamos contar mais uma parábola !


Parábola: quer dizer uma história que traz uma lição para as nossa vidas.

Ler: Mateus 13.24-30; 36-43. (Abra sua Bíblia e diga que essa história está dentro da Bíblia e aconteceu de verdade há muito tempo atrás. As crianças precisam saber de onde vem a história e que elas são reais.)

Versículo para DECORAR : "Afasta-se do mal e faça o bem."  (1Pe 3.11)

APLICAÇÃO: Eu devo acreditar que existe o bem e o mal.
Eu devo estar atento às atitudes das pessoas diferenciando as atitudes boas das más.
Eu devo ser obediente, honesto, respeitar as regras, ajudar os outros, colaborar.
Jesus contou uma história sobre dois tipos de plantas: o trigo e o joio.
Um homem semeou em suas terras sementes boas - o trigo.
No meio da noite, alguém que não gostava dele, e foi e semeou o joio.
Quando as plantas começaram a crescer, os empregados daquele homem perguntaram quem poderia ter semeado aquelas plantas ruins e se poderiam arrancá-las.
O patrão respondeu que um inimigo as havia semeado e que esperassem o tempo da colheita para colher as plantas boas e guardar no seu depósito. Mas as plantas ruins serão jogadas e queimadas.

Jesus explicou a história assim:

O terreno é o mundo.
O trigo são as pessoas que amam e obedecem a Deus.
O joio são as pessoas que odeiam a Deus e fazem maldades.
A colheita será quando Jesus voltar. Os anjos vão fazer a colheita.

As pessoas que amam a Deus vão para o céu. As que fazem maldade vão ficar sofrendo para sempre.










quarta-feira, 24 de julho de 2019

Transição Planetária - Parábola do joio e do trigo.

Transição Planetária - Parábola do joio e do trigo.

Ciclo 1 História:  Parábola do joio e do trigo - Atividade: 



Leitura da Bíblia: Mateus - Capítulo 13

13.24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo;

13.25 Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.

13.26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.

13.27 E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?

13.28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?

13.29 Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.

13.30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.

13.36  Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.

13.37 E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem;

13.38 O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;

13.39 O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.

13.40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.

13.41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.

13.42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.

13.43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.


 
Mateus - Capítulo 24

24.6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.

24.7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

24.8 Mas todas estas coisas são o princípio de dores.


24.15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;

24.16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;

24.17 E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;

24.18 E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.

24.19 Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!

24.20 E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;

24.21 Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.

24.22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.


Marcos - Capítulo 13

13.32  Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.



Tópicos a serem abordados:
- Jesus muitas vezes ensinava  por meio de Parábolas, que são narrativas curtas, dotadas de um conteúdo alegórico (simbólico), com a finalidade de transmitir um conhecimento de ordem moral. Quando contou a Parábola do Joio e do Trigo, os seus discípulos não a entenderam.
- Então, o Divino Mestre explicou que  o Semeador, é Ele mesmo, Jesus, que semeia a boa semente.  O campo é o mundo, Terra onde vivemos. A boa semente (o trigo)  são os filhos do Reino, isto é, são as almas que ouvem o Evangelho e fazem todos os esforços para compreendê-lo e praticá-lo. O joio são os filhos do Maligno, o que quer dizer, as almas que não querem ouvir as leis divinas nem as cumprir, mas, buscam os maus caminhos do vicio, da maldade e do pecado. O inimigo, que semeou o joio, é o Diabo, isto é , os Espíritos maus, que lutam contra a obra de Jesus, influenciando as almas ao crime, ao pecado e à injustiça.
- Como pôde esse joio nascer e crescer misturando-se com o bom trigo? É que, segundo a palavra de Jesus, os servos “dormiram”, isto é, deixaram de “orar e vigiar”, permitindo, assim, que o erro ganhasse raízes.
- O joio é uma planta muito parecida com o trigo, mas não serve para a alimentação do homem, po­dendo até envenená-lo. O  “pai de família”, portanto, não permitiu que seus servos o arrancassem, pois tinha receio de que simultaneamente tirassem o trigo. A semelhança é tão grande que o joio apenas pode ser diferenciado com facilidade após a formação da sua espiga, ou seja, quando se torna maduro. Portanto, arrancá-lo antes de estar bem crescido seria inconveniente, por motivos óbvios. Do mesmo modo, o homem que comete pecados é pacientemente examinado, sem ser destruído de pronto, pois o Mestre os deixou aqui o tempo necessário para progredirem.
- No entanto, agora os tempos são chegados e aqueles que não aproveitaram a luz (os ensinos deixados por Moisés, pelos profetas e por Jesus), e violaram as leis de Deus, persistindo na maldade, serão obrigados a deixar de encarnar no planeta Terra, isto é, o joio será colhido e queimado.
-  Portanto, a ceifa (colheita) representa o fim do mundo, isto é, a época da regeneração da Terra, quando o nosso planeta deixar de ser um mundo de expiação e de provas para ser elevado à categoria de mundo de regeneração.
- Os Espíritos expulsos da Terra irão  expiar o endurecimento de seus corações em mundos inferiores, onde encontrarão seres ainda mais atrasados que os daqui, aos quais serão encarregados de fazê-los progredir, transmitindo-lhes o produto dos conhecimentos que já adquiriram. E a atual geração terráquea será substituida por Espíritos melhores, que somente ao bem se dediquem, e cuja felicidade não será perturbada pelo contato dos maus, dos orgulhosos e dos egoístas. Então farão reinar na Terra a justiça, a paz e a fraternidade.
- Os ceifeiros serão os Mensageiros da Luz, verdadeiros chefes invisíveis da humanidade; são os Grandes Espíritos que, em nome de Deus, dirigem os nossos destinos e vão presidir a transformação do mundo.
- A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de uma grande destruição que aniquile de súbito uma geração inteira. A atual geração desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo.
-  Vive - se, na Terra, o momento da grande transição do mundo de provas e de  expiações, para mundo de regeneração. No entanto, enquanto na Terra correr uma gota de sangue humano, derramado pela mão dos homens, o verdadeiro reino de Deus ainda se não terá implantado aí, reino de paz e de amor, que há de banir para sempre do vosso planeta a violência, a discórdia e a guerra (1).

Comentário (1): E.S.E. Cap. 12. Item 11. Allan kardec.

Perguntas para fixação:
1. Quem é o semeador da parábola?
2. Quem representa o trigo?
3. Quem representa o joio?
4. Como pôde esse joio nascer e crescer misturando-se com o bom trigo?
5. Por que o ''pai de família'' não permitiu que arrancasse o joio?
6. Em qual momento o joio será arrancado?
7. Para onde serão levados os Espíritos expulsos da Terra?
8. Quem são os ceifeiros?
9. A atual geração terráquea será substituida por qual tipo de Espíritos?

Subsídio ao Evangelizador:
            O Semeador, é Ele mesmo, Jesus, que semeia a boa semente.
            O campo é o mundo, Terra onde vivemos.
            A boa semente são os filhos do Reino, isto é, são as almas que ouvem o Evangelho e fazem todos os esforços para compreendê-lo e praticá-lo.
            O joio são os filhos do Maligno, o que quer dizer, as almas que não querem ouvir as leis divinas nem as cumprir, mas, buscam os maus caminhos do vicio, da maldade e do pecado.
            O inimigo, que semeou o joio, é o Diabo, palavra que traduz as Forças do Mal, os Espíritos das Trevas, que lutam contra a obra de Jesus, induzindo as almas ao crime, ao pecado e à injustiça. (Histórias que Jesus contou. Cap. 22. Parábola do Joio e do Trigo. Clóvis  Tavares).
            Uma doutrina, por mais clara e pura que seja, no mesmo momento em que é concedida ao homem, suscita inimigos que a trucidam, interesseiros e interessados em manter a ignorância que a desvirtuam, revestindo-a de falsas interpretações e desnaturando completamente sua essência puríssima! São como o joio, que amesquinha, transforma, envenena e até mata o trigo!
            (...) Embora resumindo-se a Religião do Cristo no amor a Deus e ao próximo, no merecimento pelo trabalho, pela abnegação, pelas virtudes ativas, os sacerdotes dela fizeram um princípio de discórdia; degeneraram-na em partidos religiosos que se digladiam numa luta tremenda de desamor, de ódio, de orgulho, de egoísmo, destruindo todos os princípios de fraternidade estabelecidos pelo Cristo.
            Em vez da Religião Imaculada do Filho de Maria, aparecem as religiões aparatosas de sacerdotes preconizando e mantendo cultos pagãos, exterioridades grotescas, dogmas, mistérios, milagres, exaltando o sobrenatural, escravizando a razão e a consciência das massas!
            Este joio já agora de milênios, e que começou a surgir por ocasião da semeadura do bom trigo, nasceu, cresceu, abafou a bendita semente porque, segundo diz a parábola, quando o Cristo falou, os homens não lhe deram atenção, mas dormiram, deixando de prestar o necessário raciocínio às suas palavras redentoras! (Parábolas e ensinos de Jesus. Parábola do Joio. Cairbar Schutel).
            Contemplando essa confusão religiosa, muitos se admiram de que a Providência não na tenha eliminado do globo. Esse dia, entretanto, chegará. O joio, ao brotar, é muito parecido com o trigo e arrancá-lo antes de estar bem crescido seria inconveniente, por motivos óbvios. Na hora da produção dos frutos, em que será perfeita a distinção entre ambos, já não haverá perigo de equívoco: será ele, então, atado em feixes para ser queimado.
            O joio (1), ao brotar, é muito parecido com o trigo e arrancá-lo antes de estar bem crescido seria inconveniente, por motivos óbvios. Na hora da produção dos frutos, em que será perfeita a distinção entre ambos, já não haverá perigo de equívoco: será ele, então, atado em feixes para ser queimado. (Parábolas Evangélicas. Cap. 2. Rodolfo Calligaris)
            A ceifa é o fim do mundo, isto é, a época da regeneração da Terra, quando o nosso planeta deixar de ser um mundo de expiação e de provas para ser elevado à categoria de mundo de regeneração, com o surgimento do Reinado de Jesus entre os homens. (Histórias que Jesus contou. Cap. 22. Parábola do Joio e do Trigo. Clóvis  Tavares).
            Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes. A alma penitente encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se.
            Sem dúvida, em tais mundos o homem ainda se acha sujeito às leis que regem a matéria; a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis.
            Nesses mundos, todavia, ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade. O homem lá é ainda de carne e, por isso, sujeito às vicissitudes de que libertos só se acham os seres completamente desmaterializados. Ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação. Comparados à Terra, esses mundos são bastante ditosos e muitos dentre vós se alegrariam de habitá-los, pois que eles representam a calma após a tempestade, a convalescença após a moléstia cruel. . (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 3. Item 17. Allan Kardec)
             Desde que saiu do estado de fluidez, incandescente, a Terra tem passado por transformações sucessivas, tem sofrido renovações parciais, para o efeito de preparação e progresso graduais dos reinos mineral, vegetal e animal, mesmo do reino humano, efeito a que de futuro hão de seguir-se, por outros meios, as depurações e transformações, também graduais, dos aludidos reinos da Natureza.
             (...) A ceifa, de que fala a parábola, se dá na ocasião em que o Espírito volta à sua condição de origem, isto é, em que volta ao estado de Espírito liberto da matéria, por se haver despojado do seu envoltório carnal. Ao retornarem a esse estado, eles se encontram, ou na condição de joio a ser queimado, o que se verifica pelo fogo do remorso, das torturas morais, a que se segue a re­encarnação neste mundo, ou em mundos inferiores à Terra, de acordo com as tendências que revelam e com o grau da sua culpabilidade; ou na condição de trigo, caso em que passam a habitar mundos superiores ao nosso, onde continuarão a aperfeiçoar-se, a progredir.
                Encarada assim, como o deve ser, a ceifa tem sido feita sempre e ainda continuará por longo tempo. Quando terminará? Quando chegar a época da ceifa definitiva. Com relação ao nosso mundo, essa época será a em que não mais se permita ao joio crescer aqui de envolta com o trigo, em que aquele será arrancado e lançado fora, isto é, em que os Espíritos que se tenham conservado obstinadamente culposos e rebeldes se verão compelidos a deixar de encarnar no planeta terreno, para o fazerem em mundos colocados abaixo dele na escala dos orbes. A Terra, então, terá passado a fazer parte do reino de Deus, o que quer dizer: ter-se-á tornado, exclusivamente, morada de Espíritos bons.
            Os ceifeiros, no caso, são os Espíritos superiores, aos quais incumbe velar pelas expiações dos Espíritos culpados, na erraticidade, e classificar os que, por terem bem cumprido suas provas, mereçam ascender a mundos mais elevados do que o nosso. (Elucidações Evangélicas. Cap. 86. Antônio Luiz Sayão)
            Os ceifeiros serão os Mensageiros da Luz, verdadeiros chefes invisíveis da humanidade; são os Grandes Espíritos que, em nome de Deus, dirigem os nossos destinos e vão presidir a transformação do mundo.
            (...) Haverá uma verdadeira separação das almas obedientes das rebeldes. Os que desejam sinceramente o caminho do Bem e da Justiça serão distanciados daqueles que, por gosto próprio, preferem o caminho da maldade e da injustiça. Os Grandes Espíritos presidirão a essa separação, que não está longe de ser feita. Todos os que cometem escândalos, maldades, injustiças serão destinados aos mundos inferiores, onde serão purificados pelo fogo da dor e da expiação. (...) Outro, bem diferente, é o destino dos justos, das almas obedientes e fiéis. Disse Jesus: “Elas brilharão como o sol, no Reino de Deus”.  (Histórias que Jesus contou. Cap. 22. Parábola do Joio e do Trigo. Clóvis  Tavares).         
            Jesus disse: ''Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.'' (Mateus 16:27-27).
            Jesus anuncia o seu segundo advento, mas não diz que voltará à Terra com um corpo carnal, nem que personificará o Consolador. Apresenta-se como tendo de vir em Espírito, na glória de seu Pai, a julgar o mérito e o demérito e dar a cada um segundo as suas obras, quando os tempos forem chegados. (A Gênese. Cap. 17. Item 45. Allan Kardec)
            Conforme o ensino dado pelos Espíritos superiores, essas emigrações e imigrações dos Espíritos encarnados na Terra ocorrem de vez em quando, individualmente; porém, em certas épocas, se realizam em massa, em consequência das grandes revoluções que os fazem desaparecer em quantidades consideráveis, sendo substituídos por outros Espíritos que, de alguma sorte, na Terra ou numa parte da Terra, constituem uma nova geração.
            O Cristo pronunciou uma frase notável que, como muitas outras tomadas ao pé da letra, não foi compreendida, pois ele quase sempre falava por imagens e parábolas. Anunciando as grandes transformações no mundo físico e no mundo moral, disse Ele: Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.    Ora, a geração do tempo do Cristo passou há mais de dezoito séculos sem que essas coisas tivessem acontecido. Disso devemos concluir que o Cristo ou se enganou — o que não é admissível — ou que suas palavras tinham um sentido oculto e foram mal interpretadas.
            Se agora nos reportarmos ao que dizem os Espíritos, não apenas a nós, mas pelos médiuns de todos os países, chegamos ao cumprimento dos tempos preditos, a uma época de renovação social, isto é, a uma época de uma dessas grandes emigrações dos Espíritos que habitam a Terra. Deus, que os havia enviado para se melhorarem, os deixou aqui o tempo necessário para progredirem. Fez-lhes conhecer suas leis, primeiro por Moisés, depois pelo Cristo; advertiu-os pelos profetas; em suas reencarnações sucessivas puderam aproveitar esses ensinos; agora os tempos são chegados e aqueles que não aproveitaram a luz, que violaram as leis de Deus e ignoraram o seu poder deixarão a Terra, onde, doravante, estariam deslocados do meio pelo progresso moral que se realiza e ao qual não poderiam trazer senão obstáculos, quer como homens, quer como Espíritos. A geração a que o Cristo se referia, não podendo ser a dos homens que viviam em seu tempo, corporalmente falando, deve ser entendida pela geração dos Espíritos que na Terra percorreram os diversos períodos de suas encarnações e que irão deixá-la. Serão substituídos por uma nova geração de Espíritos que, mais avançados moralmente, farão reinar entre si a lei de amor e de caridade ensinada pelo Cristo e cuja felicidade não será perturbada pelo contato dos maus, dos orgulhosos, dos egoístas, dos ambiciosos e dos ímpios. Pareceria mesmo, no dizer dos Espíritos, que entre as crianças que nascem atualmente, muitas são a encarnação de Espíritos dessa nova geração. Quanto aos da antiga geração, que houverem bem merecido, mas que, no entanto, não tiverem ainda atingido um grau de depuração suficiente para alcançarem os mundos mais adiantados, poderão continuar a habitar a Terra e aqui passar ainda algumas encarnações; mas, ao invés de ser isto uma punição, será uma recompensa, visto que serão mais felizes por progredirem. O tempo em que desaparece uma geração de Espíritos para dar lugar a outra pode ser considerado como o fim do mundo, isto é, do mundo moral.
            Em que se tornarão os Espíritos expulsos da Terra? Os próprios Espíritos nos dizem que aqueles irão habitar mundos novos, onde encontrarão seres ainda mais atrasados que os daqui, aos quais estão encarregados de fazer progredir, transmitindo-lhes o produto dos conhecimentos que já adquiriram. O contato do meio bárbaro em que se acham ser-lhes-á uma cruel expiação e uma fonte de incessantes sofrimentos, físicos e morais, dos quais terão tanto mais consciência quanto mais desenvolvida for a sua inteligência; mas essa expiação será, ao mesmo tempo, uma missão que lhes oferecerá os meios de resgatar o passado, conforme a maneira pela qual a desempenharem. Aí sofrerão uma série de encarnações, durante um período de tempo mais ou menos longo, no fim do qual os que tiverem merecimento serão retirados para mundos melhores, talvez a Terra, que, então, será uma morada de felicidade e de paz, enquanto os da Terra, por sua vez, ascenderão gradualmente até o estado de anjos ou puros Espíritos. (Revista Espírita. Janeiro de 1862. Ensaio de interpretação sobre a doutrina dos anjos decaídos. Allan Kardec)
             São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas? Para os incrédulos, nenhuma importância têm; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira, porque envolve uma negação da Providência; a segunda, porque tais palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, mas o cumprimento dessas leis.
            Tudo na criação é harmonia; tudo revela uma previdência que não se desmente, nem nas menores, nem nas maiores coisas. Temos, pois, que afastar, desde logo, toda idéia de capricho, por inconciliável com a sabedoria divina. Em segundo lugar, se a nossa época esta designada para a realização de certas coisas, é que estas têm uma razão de ser na marcha do conjunto. Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, esta submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a Ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a Humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abrandamento dos costumes. Ao mesmo tempo que o melhoramento do globo se opera sob a ação das forças materiais, os homens para isso concorrem pelos esforços de sua inteligência. Saneiam as regiões insalubres, tornam mais fáceis as comunicações e mais produtiva a terra. (A Gênese. Cap. 18. Item 1, 2 . Allan Kardec)
            Tal o período em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases principais da vida da Humanidade. Essa fase, que neste momento se elabora, é o complemento indispensável do estado precedente, como a idade viril o é da juventude. Ela podia, pois, ser prevista e predita de antemão e é por isso que se diz que são chegados os tempos determinados por Deus.
            Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de idéias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.
            Aliás, todos sabem quanto ainda deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, considerado todo o bem-estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemento desse bemestar somente pode achar-se no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efeito do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um estado melhor.
             Mas, uma mudança tão radical como a que se está elaborando não pode realizar-se sem comoções. Há, inevitavelmente, luta de idéias. Desse conflito forçosamente se originarão passageiras perturbações, até que o terreno se ache aplanado e restabelecido o equilíbrio. É, pois, da luta das idéias que surgirão os graves acontecimentos preditos e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais. Os cataclismos gerais foram conseqüência do estado de formação da Terra. Hoje, não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade. ( A Gênese. Cap. 18. Item 5, 6, e 7. Allan Kardec).
            Sim, decerto, a Humanidade se transforma, como já se transformou noutras épocas, e cada transformação se assinala por uma crise que é, para o gênero humano, o que são, para os indivíduos, as crises de crescimento. Aquelas se tornam, muitas vezes, penosas, dolorosas, e arrebatam consigo as gerações e as instituições, mas, são sempre seguidas de uma fase de progresso material e moral. (A Gênese. Cap. 18. Item 9. Allan Kardec)
            Se, pelo encadeamento e a solidariedade das causas e dos efeitos, os períodos de renovação moral da Humanidade coincidem, como tudo leva a crer, com as revoluções físicas do globo, podem os referidos períodos ser acompanhados ou precedidos de fenômenos naturais, insólitos para os que com eles não se acham familiarizados, de meteoros que parecem estranhos, de recrudescência e intensificação desusadas dos flagelos destruidores, que não são nem causa, nem presságios sobrenaturais, mas uma consequência do movimento geral que se opera no mundo físico e no mundo moral. (A Gênese. Cap. 18. Item 10. Allan Kardec)
            Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo  perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar.
            Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
            A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
            Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
            Muito menos, pois, se trata de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, neste sentido é que Jesus entendia as coisas, quando declarava: «Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido.» Assim decepcionados ficarão os que contem ver a transformação operar-se por efeitos sobrenaturais e maravilhosos. (A Gênese. Cap. 18. Item 27. Allan Kardec)
            O início da Era Nova programada por Jesus para o planeta amado, previa também  o retorno de filósofos e sábios do passado, de alguns dos profetas antigos, de diversos criadores de religiões, dos pré-socráticos, dos nobres Espíritos do século IV a.C, como aqueles que antecederam ao nascimento do Messias e renasceram em Roma, preparando - Lhe o advento.
         De igual maneira, os iluminados pensadores da Escola neoplatônica de Alexandria, culminando, nos séculos III e IV, com os mártires, com os abnegados e os santos medievais, com os gloriosos lutadores da Renascença, da Reforma, da Contrarreforma, com os audaciosos construtores dos séculos XVII, XVIII e XIX. Entre eles, os grandes missionários da Ciência e da Tecnologia, tornando o século atual um verdadeiro santuário de amor, de beleza, de carida de, de iluminação espiritual.(Transição Planetária. Cap. 16. Manoel Philomeno de Miranda. Divaldo P. Franco)
            A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares. (A Gênese. Cap. 18. Item 28. Allan Kardec)
            Entramos cada vez mais no período transitório, que deve levar à transformação orgânica da Terra e à regeneração de seus habitantes. Os flagelos são os instrumentos de que se serve o grande cirurgião do Universo para extirpar, do mundo, destinado a marchar para frente, os elementos gangrenados que nele provocam desordens incompatíveis como o seu novo estado. Cada órgão, ou melhor dizendo, cada região será, sucessivamente, dissecada por flagelos de diversas naturezas. Aqui, a epidemia sob todas as suas formas; ali, a guerra, a fome. Cada um deve, pois, preparar-se para suportar a prova nas melhores condições possíveis, melhorando-se e se instruindo, a fim de não ser surpreendido de improviso. (Revista Espírita. Novembro de 1868. Epidemia da Ilha Maurício. Allan Kardec)
            Vive - se, na Terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de  expiações, para mundo de regeneração.
         As alterações que se observam são de natureza moral, convidando o ser humano à mudança de comportamento para melhor, alterando os hábitos viciosos, a fim de que se instalem os paradigmas da justiça, do dever, da ordem e do amor.
         (...) Infelizmente, esse despertar da consciência tem - se feito muito lentamente, dando lugar aos desmandos que se repetem a todo momento, às lutas sangrentas terríveis.
         Predominam, desse modo, as condutas arbitrárias e perversas, na sociedade hodierna, em contraste chocante com as aquisições tecnológicas e científicas logradas na sucessão dos tempos.
         Observam-se amiúde os pródromos dos sentimentos bons, quando alguém é vítima de uma circunstância aziaga, movimentando grupos de socorro, ao tempo que outras criaturas se transformam em seres -bomba, assassinando, fanática e covardemente outros que nada têm a ver com as tragédias que pretendem remediar por meios mais funestos e inadequados do que aquelas que pretendem combater.
         Movimentos de proteção aos animais sensibilizam muitos segmentos da sociedade, no entanto, incontáveis pessoas permanecem indiferentes a milhões de crianças, anciãos e enfermos que morrem de fome cada ano, não por falta de alimento que o planeta fornece, mas por ausência total de
compaixão e de solidariedade.
         Fenômenos sísmicos aterradores sacodem o orbe com frequência, despertando a solidariedade de outras nações, em relação àquelas que foram vitimadas, enquanto, simultaneamente, armas ditas inteligentes ceifam outras centenas e milhares de vidas, a serviço da guerra, ou de revoluções intermináveis, ou de crimes trabalhados por organizações dedicadas ao mal.
         São esses paradoxos da vida em sociedade, que a grande transição que ora tem lugar no planeta irá modificar.
         (...) Desse modo , as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade. As dores que defluem desses fenômenos  denominados como flagelos destruidores, objetivam fazer a "Humanidade progredir mais depressa.
         (...) Eis, portanto, o que vem ocorrendo nos dias atuais. As dores atingem patamares quase insuportáveis e a loucura que toma conta dos  arraiais terrestres tem caráter pandêmico , ao lado dos transtornos depressivos, da  drogadição, do sexo desvairado, das fugas psicológicas espetaculares, dos crimes  estarrecedores, do desrespeito às leis e à ética, da desconsideração pelos direitos humanos, animais e da Natureza. Chega -se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente. (Transição planetária. Introdução. Manoel Philomeno de Miranda. Divaldo P. Franco)
         Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado. ( Mensagem do Espírito Bezerra de Menezes. Divaldo P. Franco. Psicofonia recebida em Los Angeles, Estados Unidos, em 13 de novembro de 2010)
            Em 1971, Chico Xavier é entrevistado pelo programa Pinga fogo, na extinta TV TUPI e responde a seguinte questão:
            O que a Doutrina Espírita pode dizer a respeito do fim dos tempos, isto é, como ocorrerá a transformação do planeta em planeta de provas e expiações para o de regeneração?
            Resposta: Através da busca da espiritualização, superação das dores e construção de uma nova sociedade, a humanidade caminha para a regeneração das consciências.
            Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, a cada um, longa e árdua tarefa de ascensão.
            Trabalho e amor ao próximo com Jesus, este é o caminho. (Plantão de respostas. Pinga fogo II. Emmanuel/ Chico Xavier)
            No entanto, em uma entrevista, feita por Geraldo Lemos Neto em 1986,  Chico Xavier faz outra previsão de como seria o futuro da Nação e do Mundo: ''Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
            Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreuEla se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta.''
            (...) Depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.''
            (...) “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
               Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!
            Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
            Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.
            Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações.
            (...)Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. (...)Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores.
            (...) É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier.
            (...) Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas.         (Jornal Folha Espírita de Maio de 2011, exemplar nº439, sob autoria de Marlene Nobre, foi publicada a entrevista feita em 1986 com Chico Xavier por Geraldo Lemos Neto)
            O terceiro milênio nos promete maravilhas, mas se o homem, filho e herdeiro de Deus, também se mostrar digno dessas concessões. Senão vamos agüentar nós todos, talvez com as estacas zero ou quase zero para recomeçar tudo de novo.  (Pinga fogo com Chico Xavier. Pinga fogo I)
            Allan Kardec afirma: ''Os bons Espíritos fazem que as coisas futuras sejam pressentidas, quando esse pressentimento convenha; nunca, porém, determinam datas. A previsão de qualquer acontecimento para uma época determinada é indício de mistificação. (O Livro dos Médiuns. Cap. 24. Item 267. 8°. Allan Kardec)
         Jesus disse: Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém o sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, mas somente o Pai. (S. Marcos 13: 32)

        
Observação (1): Como o joio cresce nas mesmas regiões em que é cultivado o trigo, a sua semelhança morfológica com aquela planta torna difícil a sua erradicação das searas, conferindo assim à espécie uma importante vantagem competitiva. A semelhança é tão grande que apenas pode ser distinguido com facilidade após a formação da espiga, o que leva a que seja por vezes referido como "falso-trigo". A semelhança contudo desfaz-se com a formação da espiga, já que as espiguetas de L. temulentum são mais delgadas do que as de trigo e inseridas mais obliquamente em relação à  ráquis. Para além disso, as espiguetas do joio têm apenas uma única gluma, enquanto as de trigo são orientadas com o lado plano para a ráquis e têm duas glumas. As espigas do trigo são castanhas quando maduras, enquanto que o joio são pretas.
            O joio é frequentemente infectado por um fungo endófito género Neotyphodium, produtor de toxinas, e o alcaloide lolina um insecticida de origem endofítica, foi pela primeira vez isolado nesta planta. A frequente presença de toxinas de origem fúngica pode tornar as sementes de joio venenosas, pelo que uma pequena quantidade de joio colhida e processada junto ao trigo pode comprometer a qualidade do produto obtido. Vem daí a famosa expressão "é preciso separar o joio do trigo", um ditado popular. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lolium_temulentum)


Bibliografia:
A Gênese. Cap. 17, item 45. Cap. 18, itens 1, 2,5,6,7 e 9, 10 , 27, 28 . Allan Kardec.
- O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 3. Item 17. Allan Kardec.
- O Livro dos Médiuns. Cap. 24. Item 267. 8°. Allan Kardec.
- Revista Espírita. Janeiro de 1862. Ensaio de interpretação sobre a doutrina dos anjos decaídos. Allan Kardec.
- Revista Espírita. Novembro de 1868. Epidemia da Ilha Maurício. Allan Kardec.
- Pinga fogo com Chico Xavier. Pinga fogo I.
Plantão de respostas. Pinga fogo II. Emmanuel/ Chico Xavier.
- Jornal Folha Espírita de Maio de 2011, exemplar nº439, sob autoria de Marlene Nobre, foi publicada a entrevista feita em 1986 com Chico Xavier por Geraldo Lemos Neto.
Histórias que Jesus contou. Cap. 22. Parábola do Joio e do Trigo. Clóvis  Tavares.
- Parábolas e ensinos de Jesus. Parábola do Joio. Cairbar Schutel.
- Parábolas Evangélicas. Cap. 2. Rodolfo Calligaris.
- Elucidações Evangélicas. Cap. 86. Antônio Luiz Sayão.
- Transição Planetária. Cap. 16. Manoel Philomeno de Miranda. Divaldo P. Franco.
Mensagem do Espírito Bezerra de Menezes. Divaldo P. Franco. Psicofonia recebida em Los Angeles, Estados Unidos, em 13 de novembro de 2010.
- Bíblia: S. Marcos 13:32, Mateus 16:27-27.
- Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lolium_temulentum. Data da consulta: 07-07-16.


Leia mais: http://www.passatempoespirita.com.br/aulas/aula-92-transicao-planetaria-parabola-do-joio-e-do-trigo/

Espirito protetor.

 

Ama