segunda-feira, 2 de setembro de 2019

TEMA: LEI DE DESTRUIÇÃO - L.E. CAP. VI


CEEB 02/09/2019
TURMA: JOANA DE ÂNGELIS – 3º CICLO - SEGUNDA À NOITE
TEMA: LEI DE DESTRUIÇÃO - L.E. CAP. VI

ASSUNTO - DESTRUIÇÃO NECESSARIA (TRANSFORMAÇÃO)/ ABUSIVA (ULTRAPASSA OS LIMITES). COMO EU PERCEBO A DESTRUIÇÃO?
Objetivo: Explicar que a destruição também se constitui lei da natureza, cumprindo um sábio desígnio providencial. Ressaltar que a lei de destruição é o complemento do processo evolutivo, visto ser preciso morrer para renascer e passar por milhares de metamorfoses, animando formas corporais gradativamente mais aperfeiçoadas, e é desse modo que, paralelamente, os seres vão passando por estados de consciência cada vez mais lúcidos, até atingir, na espécie humana, o reinado da Razão. Em última análise, “a destruição não é mais que uma transformação que tem por finalidade a renovação e a melhoria dos seres vivos.”

PÁGINA DE ABERTURA: Ao acaso.

 

PRECE INICIAL.

DESENVOLVIMENTO DA AULA:
Iniciar a aula com o caça palavra em anexo. Quem terminar primeiro até o terceiro lugar ganhará um brinde (hocolate da semana passada)
Na sequência perguntar, conforme o caça palavras, estes assuntos tem a ver com que Lei Divina?
Fazer breves reflexões sobre os temas co caça palavras.
Dividir a turma em dois grupos:
DISTRUIÇÃO NECESSÁRIA e DISTRUIÇÃO ABUSIVA.
Apresentar algumas imagens com atitudes em que a distruição é necessária, outras, abusivas. Solicitar que expliquem porque acham que as imagems selecionadas pertencem a determinado grupo de destruição, e quais as vantagens e consequências?
Fechar à atividade com maiores esclarecimentos e fechar com a contação da história:  A História "O Pardal"
Finalizar com a reflexão dos balões. Entregar os baloes pedir que os encham, e após todos terem enchidos, falar que eles podem fazer o que bem entenderem. Aos, que derem uma utilização “lúdica/útil” muito bom. Aos que destruírem, que REFLITAM, nas responsabilidades e consequências…
A idéia é perceberem que se não há necessidade, não devemos distruir.

PRECE FINAL




 ANEXOS E SUBSIDIOS:



































A História "O Pardal"



Quando eu tinha onze anos, um amigo de meu pai deu-me de presente uma carabina de brinquedo. Papai agradeceu-lhe polidamente, porém sem nenhum entusiasmo. Deixei-os e corri ao pomar.

Minha primeira vítima foi um pardal. Lembro-me bem de que, a despeito do orgulho que senti por ser tão bom atirador, tive a vaga sensação de culpa, ao ver cair o passarinho.

Minha insegurança levou-me a procurar meu pai. Encontrei-o ocupado em tirar, de uma teia de aranha, os insetos e moscas que ali se haviam aprisionado, colocando-os depois em uma caixinha de fósforos.

- Para que isso, papai? perguntei.

- Venha comigo e eu lhe mostro.

Levando -me ao jardim, mostrou-me, então, entre a espessa folhagem de uma arbusto, um ninho onde se achavam quatro pássaros implumes. Abrindo a caixa com cautela, foi metendo as moscas e os insetos nos biquinhos abertos. Compreendi o motivo e ofereci-me para ajudá-lo.

- Não é coisa fácil! - disse ele.

Passei a tarde procurando insetos e remexendo a terra, a ver se encontrava vermes. De noite, papai agasalhou os passarinhos com um pouco de algodão.

Na manhã seguin-te veio ter ao meu quarto, quando eu me estava vestindo. Trazia nas mãos um dos pequeninos pássaros, já morto.

- Morreu durante a noite! -, explicou ao mostrá-lo. - Vamos fazer tudo para salvar os outros.

Terminado o jantar, àquela noite, encon-tramos uma segunda vítima do frio. Alguns dias depois, estando eu a tomar o café da manhã, entrou meu pai, trazendo o terceiro filhote, igualmente inanimado.

- O último, porém, parece forte e resistente como poucos, observou sorrindo. Creio mesmo que, em breve, ensaiará as asas. Mas o pobre orfãozinho, acrescentou, há de passar por maus momentos, pois não tem quem lhe ensine os segredos do vôo e, embora não pareça, talvez esteja um pouco fraco. Os pássaros assim, novinhos, precisam receber alimento a todos os instantes e nós não chegamos a alimentá-los em tempo, como necessitavam.

Fomos encontrá-lo, um dia, o pequeno sobrevivente, a baloiçar-se amedrontado sobre um galho. O fato de que aquele passarinho precisava voar tornara-se, aos meus olhos, de suprema importância. Foi quando o vimos, de repente, soerguer-se no espaço. Bateu asas quanto pôde, mas em vão; um segundo depois caía sobre a relva. Agitou-se num tremor e... morreu.

- Pobrezinho, não teve sorte! -, observou papai.

Sentindo-me tomado de remorsos, exclamei por fim, sem mais poder conter o que mais ia na alma:

- Papai, a culpa é minha! Fui eu que matei a mãe deles!...

- Eu sei, meu filho, vi você fazer aquilo. Não se aflija, são raros os meninos que não fazem o mesmo. Quis apenas mostrar-lhe que, ferindo alguém, ferimos, ao mesmo tempo, outras pessoas e até mesmo as que mais amamos ou as que mais nos amam. E é, não raro, maior o mal que assim fazemos a nós mesmos.

Texto extraído do livro: "E, para o resto da Vida..." de Wallace Leal Rodrigues


Algumas perguntas e respostas sobre o tema no L.E.

728 A destruição é uma lei natural?
– É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar. O que chamais destruição é apenas transformação que tem por objetivo a renovação e o melhoramento dos seres vivos.
729 Se a destruição é necessária para a regeneração dos seres, por que a natureza os cerca com meios de preservação e de conservação?
– Para que a destruição não ocorra antes do tempo preciso. Toda destruição antecipada dificulta o desenvolvimento do princípio inteligente; é por isso que Deus deu a cada ser a necessidade de viver e de se reproduzir.
734 Em seu estado atual, o homem tem direito ilimitado de destruição sobre os animais?
– Esse direito é regido pela necessidade de prover a sua alimentação e segurança. O abuso nunca foi um direito.
735 O que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança? Da caça, por exemplo, quando tem por objetivo apenas o prazer de destruir sem utilidade?
– Predominância dos maus instintos sobre a natureza espiritual. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais destroem apenas de acordo com suas necessidades; mas o homem, que tem o livre-arbítrio, destrói sem necessidade; ele deverá prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, porque cede aos maus instintos.
737 Com que objetivo os flagelos destruidores atingem a humanidade?
– Para fazê-la progredir mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos Espíritos, que adquirem em cada nova existência um novo grau de perfeição? É preciso ver o objetivo para apreciar os resultados dele. Vós os julgais somente do ponto de vista pessoal e os chamais de flagelos por causa do prejuízo que ocasionam; mas esses aborrecimentos são, na maior parte das vezes, necessários para fazer chegar mais rapidamente a uma ordem de coisas melhores e realizar em alguns anos o que exigiria séculos.
739 Os flagelos destruidores têm alguma utilidade do ponto de vista físico, apesar dos males que ocasionam? 740 Os flagelos não seriam para o homem também provas morais que os submetem às mais duras necessidades?
– Sim, eles mudam, muitas vezes, as condições de uma região; mas o bem que resulta disso somente é percebido pelas gerações futuras.
– Os flagelos são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar sua inteligência, mostrar sua paciência e sua resignação à vontade da Providência, e até mesmo multiplicam neles os sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se não é dominado pelo egoísmo.
742 Qual é a causa que leva o homem à guerra? 744 Qual o objetivo da Providência ao tornar a guerra necessária?
– Predominância da natureza selvagem sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos conhecem apenas o direito do mais forte; é por isso que a guerra é para eles um estado normal. Contudo, à medida que o homem progride, ela se torna menos freqüente, porque evita as suas causas, e quando é inevitável sabe aliar à sua ação o sentimento de humanidade.
– A liberdade e o progresso.
745 O que pensar daquele que provoca a guerra em seu proveito?
– Esse é o verdadeiro culpado e precisará de muitas reencarnações para expiar todas as mortes que causou, porque responderá por todo homem cuja morte tenha causado para satisfazer à sua ambição.
746 O assassinato é um crime aos olhos de Deus?
– Sim, um grande crime; porque aquele que tira a vida de seu semelhante corta uma vida de expiação ou de missão, e aí está o mal.
752 Pode-se ligar o sentimento de crueldade ao instinto de destruição?
– É o instinto de destruição no que há de pior. Se a destruição é, às vezes, uma necessidade, a crueldade nunca é; é sempre o resultado de uma natureza má.
754 A crueldade não vem da ausência do senso moral?
– Diremos melhor, que o senso moral não está desenvolvido, mas não que esteja ausente, porque ele existe, como princípio, em todos os homens; é esse senso moral que os faz mais tarde serem bons e humanos. Ele existe, portanto, no selvagem, mas está como o princípio do perfume está no germe da flor antes de desabrochar.
 Todas as faculdades existem no homem em condição rudimentar ou latente. Elas se desenvolvem conforme as circunstâncias lhes são mais ou menos favoráveis. O desenvolvimento excessivo de uma faz cessar ou neutraliza o das outras. A superexcitação dos instintos materiais sufoca, por assim dizer, o senso moral, como o desenvolvimento do senso moral enfraquece, pouco a pouco, as faculdades puramente selvagens.
757 O duelo pode ser considerado como legítima defesa?
759 Qual é o valor do que se chama ponto de honra em matéria de duelo?
– Não; é um assassinato e um costume absurdo, digno de bárbaros. Com uma civilização mais adiantada e moralizada, o homem compreenderá que o duelo é tão ridículo quanto os combates que se consideraram antigamente como o juízo de Deus.
– Orgulho e vaidade: duas chagas da humanidade.
762 Se a pena de morte pode ser banida das sociedades civilizadas, não foi uma necessidade nas épocas menos avançadas?
– Necessidade não é bem a palavra. O homem acha sempre uma coisa necessária quando não encontra justificativa melhor; mas, à medida que se esclarece, compreende mais acertadamente o que é justo ou injusto e repudia os excessos cometidos nos tempos de ignorância, em nome da justiça.











Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espirito protetor.

 

Ama