PARA
O EVANGELIZADOR
Seja
o seu primeiro dia, seja você um evangelizador experiente, é muito importante
refletir sobre estas dicas:
1.
PREPARO: O trabalho de evangelização não começa na sala de aula. Ele começa no
Planejamento da Aula que todo evangelizador deve fazer antes de dar a sua aula.
Quanto mais leitura, mais estudo e mais ideias forem analisadas, melhor será a
aula. A aula caprichada cativa o aluno e motiva seu interesse. O preparo e o
estudo do tema darão mais segurança a você e isto transmitirá confiança aos
alunos. Naturalmente, a classe interessada contribui para a disciplina. Procure
preparar sua aula em grupo: é muito melhor. Não se esqueça: o preparo também
inclui a prece.
2.
DESCANSO: Procure evitar atividades agitadas na véspera de sua aula. Cansado ou
agitado, você terá menores chances de se ligar ao plano espiritual, que estará
presente para intuí-lo e ajudá-lo para uma boa aula. Dedique-se. Talvez aquela
sua única aula do mês é que vai fazer a diferença na
vida inteira de uma criança. Pense nisso.
3.
O MAIOR OBJETIVO: não é fazer uma fila e chamadas perfeitas,
colocar uma classe em absoluto silêncio, ou cumprir o programa do dia. O maior
objetivo é fazer com que as crianças se sintam amadas e felizes em nossa
companhia. Que o nosso encontro para elas seja uma experiência gostosa, de paz,
de alegria e de muito otimismo. Um sorriso, um abraço, qualquer gesto de
amizade vale mais do que tudo no nosso trabalho. Pode faltar o resto, menos
isto. A organização do nosso trabalho não foi criada para enrijecê-lo, mas sim,
para nos dar condições de bem receber a todas as crianças.
4.
DISCIPLINA: Vamos conquistar a disciplina com formas criativas! O evangelizador
cansado, que não preparou a sua aula, fatalmente apelará para a bronca ou para
outras formas de violência verbal. Vamos alinhar nosso exemplo com o nosso
discurso. O exemplo é o mais importante.
5.
RESPONSABILIDADE: o trabalho voluntário transforma-se em compromisso quando a
pessoa o assume. Não falte por motivos corriqueiros. Atenção aos horários.
Organize a sua vida considerando que você assumiu esta importante tarefa. Se
realmente não puder ir, arrume alguém para substituí-lo e avise seu colega de
classe e a coordenação com antecedência. Não importa o que você faça no
nosso grupo, você é muito importante.
6.
COMPANHEIRISMO E UNIÃO: você desde já é também responsável pela união do nosso
grupo. Pergunte o nome do colega ao lado. Não tenha medo. Apresente-se. Troque
telefones. Pergunte como foi o dia dele ou dela, o que faz e assim por diante.
Talvez o seu colega ao lado esteja precisando apenas disto para sentir-se parte
do grupo e decidir se voltará ou não no próximo domingo. Se o colega não
conhece o trabalho, ofereça-se para explicar tudo e
também para ensinar-lhe a preparar as aulas, a lidar com os alunos etc. Ensine
músicas e brincadeiras. Envolva-o. Divida responsabilidades.
7.
DIVULGAÇÃO: Seja um divulgador do trabalho. Esteja a par das datas, dos
horários e da organização geral, para poder informar aos demais. Muitas pessoas
agradeceriam a oportunidade de poder participar de um trabalho igual ao nosso.
Faz bem ao coração!
8.
SEMPRE HÁ TRABALHO: num trabalho voluntário, sempre há espaço para mais um. Um
voluntário novo que chega é uma benção para o nosso grupo pois ele é a certeza
de continuidade e renovação. Ele também nos lembra que o trabalho não é nosso,
mas sim de Jesus e da espiritualidade. Não importa se há um número suficiente
de trabalhadores para determinada tarefa. Mais do que a tarefa em si, o que
realmente nos importa é a convivência fraterna que o trabalho nos proporciona.
9.
EVITE MELINDRES: o trabalho de caridade requer nossa paciência, também com
nossos colegas. Todos estamos em processo de evolução e temos nossas
imperfeições a serem corrigidas. O trabalho proporciona um espaço para a
vivência de acordo com os princípios do Evangelho, dentre eles, o perdão.
(recebemos
sem menção de autoria ou fonte, se souber qual seja, por favor nos informe a
fim de que possamos dar os devidos créditos)
CVDEE
- Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
PLANEJAMENTO
GERAL DE AULAS 2019
CEEB
– EVANGELIZAÇÃO
Objetivo: (Todas as turmas): Identificar e integrar o grupo; conversar sobre
a importância da evangelização como forma de aprendizado diante das diversas
situações de nossas vidas. Esclarecer que no decorrer do ano será feito o
estudo de O Livro dos Espíritos, parte terceira, que aborda as Leis morais e
sua influência em nosso dia-a-dia; que através desse estudo vamos nos conhecer
melhor, entender o mundo que nos rodeia e, com isso, promover nossa reforma
íntima, melhorando o mundo à nossa volta. Receber o grupo com carinho e
alegria. Integrar os participantes com dinâmicas, música, etc. Despertar o
interesse em participar das atividades que a evangelização proporciona; Quantos
somos? Quem já conheço? Quem não conheço? Definir as regras de convivência
cristã.
L.E. – PARTE TERCEIRA - CAP I – DA LEI DIVINA
OU NATURAL
L.E. QUESTÃO 621. ONDE ESTA ESCRITA A LEI DE
DEUS? NA CONSCIENCIA.
L.E. QUESTÃO 626. AS LEIS DIVINAS ESTAO
ESCRITAS NO LIVRO DA NATUREZA.
“AMAI
A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PROXIMO COMO A SI MESMO”
Objetivo: (Todas as turmas): Conscientizar os
evangelizandos de que a Lei Divina ou Natural é a lei de Deus e a única
verdadeira para a felicidade do homem. Indica o que se deve e o que não se deve
fazer. A lei Divina é eterna e Imutável porque é perfeita como o próprio Deus. Recordar
os atributos de Deus: eterno, imutável, imaterial, único, onipotente,
soberanamente justo e bom (L.E. Introdução).
Mostrar
que a lei de Deus esta escrita na consciência de cada um de nos, bem como
em toda parte, no livro da natureza. Lembrar
que a Lei Divina remete a ideia de Deus como sendo a inteligência suprema e a
causa primária de todas as coisas; que a prova de sua existência pode se
encontrar no axioma: “Não há efeito sem causa”. “Procurai a causa de tudo o que
não é obra do homem, e vossa razão vos responderá.” (O Livro dos Espíritos,
questões 1 e 4.)
L.E. – PARTE TERCEIRA - CAP I – DA LEI DIVINA
OU NATURAL
A LEI DE DEUS É A MESMA EM CADA MUNDO DO
UNIVERSO
Objetivo: (Todos os ciclos): Lembrar que as leis
divinas são apropriadas a natureza de cada mundo e adequadas ao grau de
progresso dos seres que o habitam; que todos podem conhecê-la, mas nem todos a
compreendem; que é através das diversas reencarnações que o homem passa a
compreendê-las melhor, distinguindo o que é o bem e o que é o mal. A lei de
Deus é a mesma para todos.
Subsídio para os evangelizadores: (Falar
sobre os mundos) Livro Maria João de Deus – Cartas de uma morta – Revista
Espírita (agosto de 1962; marco e agosto 1958) – Novas Mensagens de Humberto de
Campos.
Dizer que
Jesus é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu aos homens da Terra como exemplo
de perfeição moral
(Jardim, 1º, 2º e 3º ciclos): Levar as
crianças a entender a necessidade das boas escolhas, em especial as de divertimentos.
Compreender o significado de diversão com responsabilidade e fundamental
importância da sintonia. ("Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém" -
I Cor. 6,12).
(demais
turmas): Refletir sobre o sentido do carnaval, no qual uma grande
parcela de pessoas, bem intencionadas, sai de suas casas para se divertir,
porém muitos se deixam envolver pela atmosfera psíquica inferior reinante nos
bailes, desfiles e encontros carnavalescos, e destes podem levar consequências
físicas e espirituais que perdurarão por longo tempo em suas vidas. Ressaltar o
trabalho realizado pela espiritualidade superior para as contenções e o
tratamento das energias canalizadas durante os exageros cometidos no carnaval. ("Tudo
me é lícito, mas nem tudo me convém" - I Cor. 6,12).
L.E. – PARTE TERCEIRA - CAP I – DA LEI DIVINA
OU NATURAL
Objetivo: (Todos os ciclos): Explicar aos
evangelizandos o significado da palavra “lei”. Abordar que a lei natural é dividida em dez partes, compreendendo
as leis de adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade,
progresso, igualdade, liberdade e, por fim, de justiça, amor e caridade; que
cada parte será estudada no decorrer do ano.
Passar o
vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=odXx4xjP_kw
Com base no vídeo mostrado e após
os devidos comentários, fazer um varal utilizando barbante, pregadores e folhas
de papel oficio, onde as crianças vão desenhar o que elas entenderam de cada
lei (leis divinas). Após, deverão fazer outro varal onde vão desenhar as regras
de bem conviver na vida: chegar no horário aos compromissos; cumprimentar; não
jogar lixo no chão; respeitar o próximo; falar um de cada vez... (leis do
homem).
Comparar
os dois varais elaborados pela turma (os varais podem ser substituídos por
cartazes).
L.E. – PARTE TERCEIRA - CAP II
QUESTÃO 667 – POLITEISMO
Objetivo: (Todos os ciclos): Explicar politeísmo
`a luz do entendimento espírita (questão 667).
O homem atribuiu a Deus os
atributos da natureza corpórea, isto é, uma forma e uma figura e, desde então,
tudo o que lhe parecia ultrapassar os limites da inteligência comum, era, para
ele, uma divindade:
* Litolatria (adoração de pedras,
rochas e relevos dos solos)
* Fitolatria (adoração dos
vegetais)
* Zoolatria (adoração de animais)
*Idolatria (adoração de ídolos)
*Ideia primitiva de Deus: natureza
antropomórfica (forma humana e atributos humanos). VINGATIVO.
L.E. – PARTE TERCEIRA - CAP II
MONOTEÍSMO (PRIMEIRA REVELAÇÃO – MOISES)
Objetivo: (Todos os ciclos):
(primeira
revelação - Moises): Explicar monoteísmo `a luz do entendimento espírita.
O monoteísmo é consolidado com os Dez mandamentos, ou Decálogo (primeira grande
revelação das leis divinas, que prescrevia o que não se devia fazer em dano do
próximo), recebidos por Moisés, no monte Sinai e que ate hoje representam a
base de toda a justiça do mundo.
*Os
hebreus foram os primeiros a praticar publicamente o monoteísmo; é a eles que
Deus transmite a sua lei, primeiramente por Moisés, depois por intermédio de
Jesus. (ESE – CAP XVIII – Parábola
do festim de bodas – apenas o item 2).
*Todas as raças da Terra devem
aos judeus esse beneficio sagrado, que consiste na revelação do Deus único, Pai
de todas as criaturas e providência de todos os seres.
E foi assim que Moisés pôde
estabelecer a concepção de Jeová, uma espécie de amigo todo-poderoso, que,
postando-se à frente dos exércitos do povo judeu, ajudava-o em suas batalhas,
dirigia-lhe os destinos, assistia-o diuturnamente, mas
exigia dele a
mais completa fidelidade
e obediência, bem assim o sacrifício de gado, aves ou
cereais, conforme as posses de cada um. Era
como levar os homens à aceitação do monoteísmo e encaminhá-los a um princípio
de desapego dos bens materiais, que tinham em grande apreço.
L.E. – PARTE TERCEIRA - CAP II
MONOTEÍSMO (SEGUNDA REVELAÇÃO - JESUS)
Objetivo: (Todos os ciclos):
(segunda
revelação - Jesus): Chegada a segunda revelação, surgiu o Cristo,
proclamando: “Sede perfeitos, porque
perfeito é o vosso Pai celestial”; “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo”.
Se na primeira revelação, os
homens passaram a limitar seu direito de vingança e, lutando contra seu forte
orgulho e egoísmo, se dispuseram a levar seus melhores bens ao templo, para
oferecê-los em sacrifício, Na segunda revelação, a dificuldade é bem maior: O
Criador pede-lhes que renunciem a qualquer espécie de vingança; que retribuam
com perdão e prece pelos ofensores, as ofensas recebidas; e que se sacrifiquem
a si mesmos em benefício dos outros, até mesmo dos inimigos!
Para conduzi-los à realização de
tal magnanimidade, Jesus dá-lhes uma doutrina, em que Deus já não é aquele ser
vingativo, que faz dos israelitas “a porção escolhida” dentre todos os povos
(Ex, 19:5), mas sim o Pai “nosso,” isto é, de todas as nações e de todas as
raças, porque para Ele “não há acepção de pessoas” (Atos, 10:34; Rom., 2:11).
Subsídio
para o evangelizador:
(XAVIER,
F.C. A caminho da luz. Pelo espírito Emmanuel – cap. VII – O monoteísmo)
(XAVIER,
F.C. Palavras de Vida Eterna. Pelo espírito – item 23 – Adoração e
fraternidade)
Sugestão
de assuntos a serem abordados:
- FALAR SOBRE AS RELIGIOES (UMA É MELHOR QUE
A OUTRA?)
- HARMONIA COM A CAUSA PRIMEIRA
- A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO RELIGIOSO
- INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
- DE QUE MANEIRA CADA RELIGIÃO ADORA A DEUS?
L.E.
– PARTE TERCEIRA - CAP II
“Questão 649 Em que Consiste a adoração?”
“Na
elevação do pensamento a Deus. Deste, pela adoração, aproxima o homem sua
alma.”
PRECE. ATO DE ADORAÇÃO. PAI NOSSO
Objetivo: (Todos os ciclos): Levar a compreensão
dos evangelizandos que a prece é um ato de adoração; que orar a Deus é elevar o
pensamento até Ele, é aproximar-se Dele e colocar-se em comunicação com Ele
(questão 659). A verdadeira adoração está no coração. Deus prefere os que o
adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, e
não os que crêem honrá-lo por meio de cerimônias que não os tornam melhores
para seus semelhantes.
Ressaltar a importância da prece
e do culto do evangelho no lar, a fim de que se construa uma fundação de
segurança na base familiar, pois a família é a célula de maior importância para
o homem.
Ressaltar o comportamento durante
a prece na casa espírita: evitar falar, não fazer barulho, elevar o pensamento
em Jesus e nos espíritos protetores em atitude respeitosa
Explicar que a prece não pode,
por exemplo, anular a Lei de Causa e Efeito, segundo a qual cada um deve colher
os resultados do que faz ou deixa de fazer. Tampouco dispensa quem quer que
seja do uso das faculdades que possui, nem do trabalho que lhe compete, na
busca ou na realização do objetivo pretendido. Por outro lado, nem sempre
aquilo que o homem implora corresponde ao que realmente lhe convém, com vistas
à sua felicidade futura. Deus, então, em Sua onisciência e suprema bondade,
deixa de atender ao que lhe seria prejudicial, “como procede um pai criterioso
que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses.”
Exemplificação
do funcionamento da prece através do pensamento:
Ressaltar que o veículo que conduz a prece até ao seu destinatário é o
pensamento o qual se irradia pelo Infinito, através de ondulações mentais, assim
como as transmissões radiofônicas ou de televisão, que, por meio das ondas
eletromagnéticas, cortam o espaço a uma velocidade de 300.000 quilômetros por
segundo.
L.E.
CAP III
MEU PAI TRABALHA ATÉ AGORA E EU TRABALHO
TAMBÉM. João 5: 17-47
TUDO NO CORPO TRABALHA
TUDO NA NATUREZA TRABALHA
TUDO NO UNIVERSO TRABALHA
L.E. Questão 680: cada um é útil em alguma
coisa
Objetivo: (Todos os ciclos): Mostrar que o trabalho é uma lei da natureza a que
ninguém se pode esquivar sem prejudicar-se, pois é por meio dele que o homem
desenvolve sua inteligência e aperfeiçoa suas faculdades. Ressaltar que o
trabalho como ocupação útil é uma forma de adoração. E o momento em que,
sintonizados com o Criador, realizamos em conjunto Sua obra. Sentimos a
necessidade de contribuir, de servir, de fazer a nossa parte. Explicar que o trabalho
honesto fortalece-nos o sentimento de dignidade pessoal, nos faz respeitados
pela comunidade em que vivemos, e, quando bem realizado, contribui para dar-nos
a sensação de segurança. Explicar que embora
apenas alguns poucos possam ser professores, médicos, engenheiros, advogados ou
administradores, todos, indistintamente, desde que desenvolvam um trabalho
prestativo, estão dando o melhor de si, concorrendo, assim, para o progresso e
o bem-estar social, como lhes compete.
Conscientizar
que o trabalho no bem engrandece e enobrece nossa alma, tornando-a rica
daqueles tesouros que “a ferrugem e a traça não corroem, nem os ladrões podem
roubar.”
-Tudo no
corpo humano trabalha (células, sangue, vasos sanguíneos, órgãos...);
-Tudo na
natureza trabalha (interação entre homem, animais, vegetais e minerais);
O sol
envolve o mundo em seus raios, espalhando calor e luz. Os vegetais absorvem luz
solar, CO2 e água, ajudando a atmosfera com a liberação de oxigênio. Os animais
se nutrem das plantas e de outros seres vivos, mas também se sacrificam para
servir de alimento ao homem. O homem trabalha para conservar o seu corpo
físico, assim como fazem os animais, mas além disso, trabalha para desenvolver
a sua inteligência e aperfeiçoar o seu Espírito.
- Tudo no
Universo trabalha (planetas, cometas, asteróides, estrelas, buracos negros...).
L.E.
CAP III
AJUDA-TE
QUE O CÉU TE AJUDARÁ
NECESSIDADE
DO TRABALHO (TRABALHO COMO OCUPAÇÃO MATERIAL. TRABALHO COMO OCUPAÇÃO
ESPIRITUAL)
Objetivo: (Todos os ciclos): Conscientizar os
evangelizandos da necessidade do
trabalho abençoado como ocupação útil na vida em nossas vidas. Ressaltar que o
trabalho do bem não apenas leva ao progresso, promove a paz, desenvolve o
estimulo da ordem e da sabedoria, desde que o esforço empregado se dirija à
execução do bem e do amor. Entender que desta forma encontraremos harmonia
intima e equilíbrio externo.
Explicar
que enquanto trabalhamos, esquecemos problemas e superamos limitações, vícios e
paixões que agitam nossa vida mental. Em retribuição, o trabalho no bem e
realizado com amor e ordem nos
proporciona esperanças, modificando
as paisagens por mais complexas e difíceis se nos
apresentem.
Sugestão
de aulas:
Trabalho
como ocupação material (abordar o trabalho dos médicos sem fronteiras e do
Fraternidade sem fronteiras - https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br/ https://www.msf.org.br/
1.
Trabalho
como ocupação espiritual (Trabalho na casa espírita – passe, quentinha, bazar)
L.E.
CAP III
LIMITE
X REPOUSO
Objetivo: (Todos os ciclos): Ressaltar que o
repouso é uma lei da natureza, sendo uma necessidade para todo aquele que
trabalha. Oprimir alguém com trabalho excessivo é uma das piores ações,
constituindo-se, mesmo, grave transgressão do Código Divino.
Por sua
vez, o trabalho deve ser realizado “até
o limite de nossas forças”, já que o trabalho é uma bênção; porém, ele deve ser
feito com equilíbrio: evitar o exagero, que é prejudicial a saúde, e não se
deixe levar pela preguiça, que nos leva a ociosidade. O descanso também é uma
lei da natureza e serve para a reparação das forças do corpo.
A
natureza exige o emprego de nossas energias e aqueles que se aposentam,
sentindo-se ainda em pleno gozo de suas forças físicas e mentais, depressa
caem no
tédio, tornando-se desassossegados, irritadiços
ou enfermiços. Alguns tentam
eliminar o vazio de suas horas em
viagens; outros, em diversões; quase todos, porém, se cansam
de uma coisa e outra, entregando-se,
por fim, ao
alcoolismo, à jogatina
e a outros
vícios que lhes
arruínam, de vez, tanto a saúde
como a paz íntima.
“O trabalho é medicinal como o
amor: Faz sentir-nos úteis ou necessários a alguém; Alivia os males da alma.”
“O trabalho é, ao lado da oração, o mais
eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com
que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade”.
ABORDAR
A VIDA DE EURIPEDES BARSANULFO, DENTRO DA LEI DO TRABALHO
L.E.
CAP IV
NAMORO,
RELACIONAMENTO E RESPEITO. SENSUALIDADE. DIFERENTES TIPOS DE FAMÍLIA
Objetivo: (Todos os ciclos): Esclarecer que é pela
reprodução que o homem da origem a vida corporal na Terra. Esta lei revela um
dever do homem para consigo mesmo que é o de garantir a continuidade da vida no
mundo corporal; mundo este indispensável ao progresso dos espíritos.
A
reprodução dos seres vivos é lei da natureza e preenche uma necessidade no
mecanismo da evolução; isso não quer dizer, entretanto, seja proibido ao homem
adotar certas medidas para a regular. Tudo depende da finalidade que se tenha
em vista.
Relacionar
os diferentes tipos de família: Pai e mãe; mãe e mãe; pai e pai; pai e
madrasta; mãe e padrasto; mãe e filho; pai e filho; avos e netos...
L.E.
CAP IV
AMOR E
SEXO. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS. CONTROLE DE
NATALIDADE
Objetivo: (Todos os ciclos):
Controle da natalidade de plantas e animais.
Dado, p.
ex., que o desenvolvimento excessivo de determinadas plantas ou animais se
revele nocivo e perigoso, pode-se perfeitamente impedir-lhes a reprodução, pois
“a ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer
o equilíbrio entre as forças da natureza”, tal o ensino que nos chega através
de Kardec.
Controle da natalidade humana
No que
tange ao controle da natalidade humana, a Doutrina Espírita nos autoriza a
afirmar que, em havendo razões, realmente justas para isso, pode o homem
limitar sua prole, evitando a concepção.
Na
questão nº 694 do L.E. condenam-se “os usos, cujo efeito consiste em obstar a
reprodução, para satisfação da sensualidade”, todavia, deixa claro que pode
haver, como de fato há, inúmeros casos em que se faz necessário não só
restringir, mas até mesmo evitar numero excessivo de filhos.
Ressaltar
que o lar não é um estabelecimento destinado a reproduzir seres humanos em
série, mas sim um santuário-escola, onde os pais devem atuar como exemplos de
nobres caracteres, incutindo nos filhos, a par do amor a Deus, uma vivência
sadia, pautada nos princípios da Moral e da Justiça, de modo que se tornem elementos
úteis a si mesmos, à família e à sociedade.
“O homem
se distingue dos animais — disseram ainda os mentores da Codificação — por
obrar com conhecimento de causa.” Portanto, o que dele se espera não é apenas
que procrie por força do instinto sexual, qual mero reprodutor, mas que, convém
repetir, dignifique o nome de pai ou de mãe com que Deus lhe honra a
existência.
L.E.
CAP IV
VIOLÊNCIA
SEXUAL E PSICOLÓGICA (FEMINICÍDIO). ABUSO. ASSÉDIO. BULLYNG (OPÇÃO SEXUAL)
ADAPTAÇÃO
DA PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO AO TEMA DA AULA
Objetivo: (Todos os ciclos): O preparo desta aula
devera ser previamente abordado em encontro a combinar com os evangelizadores
L.E.
CAP IV
MANIPULAÇÃO
GENÉTICA. PLANEJAMENTO FAMILIAR. CASTRAÇÃO. ABORTO
ESE. CAP XXII ITEM III– NÃO SEPAREIS O QUE
DEUS JUNTOU (planejamento familiar – união de almas) – A lei de Deus e a lei de
amor
MANIPULACAO GENÉTICA (L.E. questão 692) –
Aperfeiçoamento das raças animais e vegetais pela ciência Continuidade da vida
Objetivo: (Todos os ciclos): Abordar a importância do planejamento familiar. Ressaltar que atualmente, os pais
dotados de recursos
econômicos, menos procriam, em
considerando as disponibilidades que
possuem, enquanto os destituídos de
posses aumentam a
prole, tornando muito
mais complexas e difíceis as engrenagens do mecanismo
social.
Analisar
que razões existem que justificam ou tornam aconselhável a limitação dos
filhos. Todavia, mesmo nos casos em que o controle da natalidade se imponha
como absolutamente necessário, só são aceitos os usos que objetivem impedir a
concepção, qual a abstinência do intercurso sexual nos períodos fecundos da
mulher, ou um outro processo anticoncepcional que venha a ser descoberto pela
Ciência, desde que reconhecidamente inofensivo à saúde; nunca á interrupção da
gravidez, pois, salvo uma única hipótese, isto constitui crime, e dos mais
perversos, por não dar à vítima qualquer possibilidade de defesa.
Lembrar
que a provocação do aborto só não é considerada culposa quando o ser em
formação ponha em perigo a vida de sua mãe. Nesta circunstância, é preferível
sacrificar o primeiro e não a segunda, optando, entre dois males, pelo menor.
REPRODUÇÃO
DAS PLANTAS. COMO FAZER MUDAS COM SEMENTES E RAÍZES. COMO UTILIZAR CASCAS PARA
FAZER COMPOSTAGEM.
Objetivo: (Todos os ciclos): Os evangelizadores deverão trabalhar a
reprodução em sala de aula através de atividades com os minerais, vegetais e
animais. Utilização de terra, que deverá estar adubada com cascas de ovos, de
frutas e de legumes que serão misturados na terra e que, decompostas, criarão o
local adequado para a reprodução de
minhocas, fungos e posteriormente para a reprodução das plantas. Falar sobre os
tipos de reprodução das plantas (polinização através do vento, dos insetos...).
Trabalhar com mudas, sementes e raízes.
L.E. CAP. V
ESE. CAP. XVII (SEDE PERFEITOS) – ITEM 2
CUIDADOS
COM O CORPO. HIGIENE CORPORAL CUIDADOS COM O ESPÍRITO. HIGIENE MENTAL (PRECE,
ESTUDO, CULTO NO LAR, YOGA, MEDITAÇÃO, SINTONIA)
Objetivo: (Todos os ciclos): Identificar o
Espírito, o perispírito e o corpo como elementos que se influenciam mutuamente. Reconhecer que tudo quanto acontece com
o corpo terá seu reflexo no corpo espiritual e no Espírito. Refletir sobre a importância
dos cuidados com o corpo para o desenvolvimento e crescimento do Espírito. Identificar
os cuidados que tenho tido com meu corpo e mente (saúde física e mental).
Refletir sobre as reais necessidades do seu corpo. Além de cuidar do nosso
corpo físico, é necessário também cuidar do nosso Espírito. O corpo material
não funciona separado da alma. Ele é o instrumento de manifestação do Espírito
encarnado; um depende do outro, portanto é preciso cuidar de ambos.
L.E. CAP. V
ESE. CAP. XXV (BUSCAI E ACHAREIS) – ITEM 8
CONSERVACAO E CUIDADO. DESPERDÍCIO DOS
RECURSOS NATURAIS
Questões
712, 717 e 720-a do L.E. (quem “puxa” luz da companhia elétrica, “rouba” da companhia
elétrica; “rouba” de todo mundo): honestidade; formação de caráter.
Desperdício
dos recursos naturais: água, energia elétrica, alimentos...
Objetivo: (Todos os ciclos): “A Terra produzira o
suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem
administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os
bens que ela da. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as
províncias de um mesmo império, o momentâneo supérfluo de um suprira a
momentânea insuficiência do outro; e cada um terá o necessário”. (ESE. CAP. XXV (BUSCAI E ACHAREIS) – ITEM 8)
Explicar que o que a Terra produz hoje é suficiente
para alimentar mais pessoas do que existem no planeta. Logo, o problema não é o
planeta, é a ganância do homem. Comentar sobre o consumo desenfreado dos
recursos do planeta (aquecimento global, tsunamis...)
L.E. CAP. V
REAPROVEITAMENTO DOS ALIMENTOS.
VEGETARIANISMO E VEGANISMO.
Material
de limpeza (aula)
Questão
714 do L.E.
Questões
723 a 725 do L.E. – vegetarianismo e veganismo
Objetivo: (Todos os ciclos): Observar que quando aprendemos
e exercitamos o reaproveitamento de alimentos, descobrimos o potencial
nutricional de coisas que jogamos fora, alem de estarmos contribuindo para a conservação
do meio ambiente, evitando o desperdício.
L.E. CAP. V
ESE
CAP.XXV. ITEM VIII
HOMEM
VELHO X HOMEM NOVO
Objetivo: (Todos os ciclos): Esclarecer que o
homem, no exercício de seu livre arbítrio, frequentemente comete toda sorte de
excessos e extravagâncias, resultando daí muitos vícios e doenças que podem conduzi-lo
à morte, prematuramente. Mas como nada se perde na economia da evolução, os
sofrimentos decorrentes dos desregramentos que comete dão-lhe experiência,
fortalecem-lhe a razão, habilitando-o, finalmente, a distinguir o uso do abuso.
Cumpre
aos homens aplicarem-se no estudo dos problemas que os afligem a fim de
dar-lhes a devida solução, seja aperfeiçoando cada vez mais as técnicas de
produção dos recursos naturais, seja entregando-se a pesquisas, no sentido de
descobrirem fontes alternativas, esforços esses que lhes engrandecerão a
inteligência, assinalando novas etapas no progresso da civilização.
Necessidades
básicas essenciais: fome, sede, sono...
(homem velho)
Necessidades
de segurança: abrigo, vestimenta, trabalho (homem velho)
Necessidades
sociais: convívio uns com os outros; religião; (homem novo)
Necessidades
da estima: somos estimados e reconhecidos por aquilo que somos e fazemos e não
por aquilo que temos (homem novo)
Necessidade
de auto realização: conhecermos, assumirmos e aceitarmos quem verdadeiramente
somos, sem mascaras (homem novo)
LEMBRAR
que as máquinas vão tomar o lugar do trabalho braçal para que o homem tenha
mais tempo para as artes, para trabalhar o interior, a moral
L.E. CAP. V
INTERAÇÃO
DO HOMEM COM O MEIO AMBIENTE / DEFESA DA ECOLOGIA
Objetivo: (Todas as turmas): Mostrar aos
evangelizandos que a lei de conservação
trata de toda a interação do homem para com o meio ambiente. E um dever do
homem para consigo mesmo. Lembrar que para o espírito conservar seu corpo,
precisa conservar a natureza.; que o
instinto de conservação, por ser uma das manifestações da lei natural, é
inerente a todos os seres vivos. Nesta lei percebe-se a grande defesa da
ecologia.
Sendo a
vida orgânica necessária ao aperfeiçoamento dos seres, Deus lhes facultou os
meios de conservá-la, fazendo que a terra produzisse quanto fosse suficiente à
manutenção de todos os que a habitam. Todavia, restringiu-lhes o gozo dos
recursos naturais ao limite do necessário, limite esse que, se observado, lhes asseguraria
uma saúde perfeitamente equilibrada (essencial, necessário, supérfluo).
Sugestão
de atividade:
Mostrar
fotos de carros, casas, celulares, viagens, conhecimento, amor, família...
Perguntar aos evangelizandos o que e essencial, necessário ou supérfluo.
Exemplo:
água e essencial a vida; água gelada em alguns momentos pode ser necessário,
mas se não tiver, tudo bem; água mineral Perrier é supérfluo.
ESE
– CAP XVII – SEDE PERFEITOS
L.E. CAP. V
A BUSCA
PELO BEM ESTAR (PRÁTICA DE ESPORTES, LAZER)
Objetivo: (Todos os ciclos): Analisar com os
evangelizandos que devido ao grau de imperfeição da humanidade terrena, há no
planeta mais sofrimentos do que gozos. Todavia, tal fato não impede o homem de trabalhar
para promover-se socialmente, conquistando, para si mesmo e para os seus, tudo
quanto seja agradável, útil e concorra para aumentar a alegria de viver.
Lembrar
que o homem não deve aceitar, passivamente, tudo que o aflige; conformar-se,
submisso, com a má organização da sociedade, responsável pela miséria de
tantos; ou mesmo impor-se penitências voluntárias, por serem estas coisas
conformes aos planos divinos a nosso respeito.
Ressaltar
que Deus quer a felicidade de todos, desde agora e aqui mesmo, contanto que Lhe
compreendamos os amorosos e sábios desígnios e saibamos pautar nossos atos por
uma fiel observância de Suas leis. Não é crime a busca do bem-estar. Analisar
os direitos naturais dos homens como filhos de Deus, sem acepção de raça, cor
ou nacionalidade.
Sugestão de aula:
- Sugerir que os evangelizandos indiquem uma música que,
independente do ritmo, tenha um conteúdo bom.
- Analisar
que o egoísmo dos homens impede a justiça social e a consequente melhoria do
padrão de vida dos povos.
- Analisar
os gastos enormes que se fazem por toda a parte em programas armamentistas, em
detrimento da produção dos bens de consumo que escasseiam ou faltam por
completo em milhões de lares.
- Analisar
a utilização de homens que são treinados no quartel e enviados para as
operações bélicas que destroem, em minutos, o que levou séculos para edificar.
Trazer
produtos e receitas para usar com os evangelizandos.
ATIVIDADE ARTÍSTICA DENTRO DO TEMA
L.E.
CAP. VI
DESTRUIÇÃO
NECESSARIA (TRANSFORMAÇÃO)/ ABUSIVA (ULTRAPASSA OS LIMITES). COMO EU PERCEBO A DESTRUIÇÃO?
Objetivo: (Todos os ciclos): Explicar que a destruição também
se constitui lei da natureza, cumprindo um sábio desígnio providencial.
Ressaltar que a lei de destruição é o complemento do processo evolutivo, visto
ser preciso morrer para renascer e passar por milhares de metamorfoses,
animando formas corporais gradativamente mais aperfeiçoadas, e é desse modo
que, paralelamente, os seres vão passando por estados de consciência cada vez
mais lúcidos, até atingir, na espécie humana, o reinado da Razão. Em última
análise, “a destruição não é mais que uma transformação que tem por finalidade
a renovação e a melhoria dos seres vivos.”
L.E.
CAP. VI
FLAGELOS
DESTRUIDORES: NATURAIS E NÃO NATURAIS
Objetivo: (Todos os ciclos): Explicar que os flagelos
naturais, como as inundações, as intempéries fatais à produção agrícola, os
terremotos, os vendavais, etc. que soem causar tantas vítimas, são acidentes passageiros
no destino da Terra (mundo expiatório), que haverão de cessar no futuro, quando
a humanidade que a habite haja aprendido a viver segundo os mandamentos de
Deus, pautados no amor, dispensando, então, os corretivos da dor.
L.E.
CAP. VI
GUERRA,
ASSASSÍNIO E CRUELDADE
Objetivo: (Todos os ciclos): Analisar que há
muitos meios comprovadamente mais eficazes de preservar a sociedade, do que o
assassínio daqueles que a prejudicam, mesmo porque todo delinquente é um
enfermo da alma, e aos enfermos deve-se acudir com a medicina e não com a
morte. Lembrar que não se encontra, em todo o Evangelho, uma só passagem que
autorize o uso da violência, nem mesmo uma palavra ofensiva, quanto mais o
assassínio! Ressaltar que a Doutrina
Espírita, em conformidade com a moral cristã, proclama que, mesmo quando
agredido e em situação extremamente difícil, cabe ao homem apenas o direito de
defender-se, de modo que possa preservar sua vida, nunca o de atentar contra a
de seu agressor, pois, qualquer que seja a hipótese, é preferível morrer a ter
que matar.
L.E.
CAP. VI
DUELO E
PENA DE MORTE
Objetivo: (Todos os ciclos): Lembrar que o “olho por olho e dente por dente”, de
Moisés e o “quem com espada fere, com espada será ferido”, do Cristo, são
preceitos que consagram o princípio fundamental da Justiça. Moisés, todavia,
dava ao ofendido o direito de tirar desforra, pessoalmente e na proporção da
ofensa recebida, enquanto o Cristo trouxe como missão ensinar-nos a quebrar as
cadeias do mal pela lei de ação e reação. Introduziu nas relações humanas uma
nova ética: “amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos têm ódio e orai pelos
que vos perseguem e caluniam”, exemplificando-a, ele mesmo, até às últimas
consequências. Não deixou, porém, de adverti-los, mui explicitamente: “Se
perdoardes aos outros as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai
celestial vos perdoará os pecados, mas, se não lhes perdoardes quando vos
tenham ofendido, tão-pouco vosso Pai celestial vos perdoará os pecados.”
ESTUDO DA
OBRA “PAULO E ESTEVÃO”
SAULO, O
DOUTOR DA LEI
Objetivo: (Todos os ciclos): Traçar o perfil de
Saulo de Tarso. Teve uma formação fundamentada nas
tradições do povo
hebreu, nos rigores
do judaísmo, mas também
humanística. Participou, na
cidade, de um
ambiente cosmopolita, de convivência
amistosa entre judeus
e gentios, o
que lhe proporcionou valiosa experiência para
comunicar-se com povos diferentes nas regiões em que deveria percorrer.
Possuía fisionomia cheia de
virilidade e máscula beleza,
com traços israelitas, olhos profundos e percucientes,
próprios dos temperamentos apaixonados e indomáveis, ricos de agudeza e
resolução. Era muito franco em suas ações e palavras. Sua concepção da lei de
Moisés não admitia meios termos. Sabia ordenar e desagradava-lhe qualquer
expressão de desobediência aos seus propósitos. Tinha pretensões de ocupar um
cargo no Sinédrio.
Desde criança, com a sadia
educação doméstica, guardara puro
os primeiros impulsos do
coração, sem jamais
contaminá-lo na esteira
dos prazeres fáceis
ou no fogo
das paixões violentas, que deixam na alma o carvão das dores sem
esperança.
Acostumado ao esporte, aos jogos
da época, seguido sempre de muitos companheiros em desvario, tivera
o heroísmo sagrado
de sobrepor as
disposições da Lei,
às próprias tendências naturais.
Sua concepção de serviço a Deus
não admitia concessões
a si mesmo. Era, orgulhoso, vaidoso,
gostava do poder, da posição social que
ocupava como sacerdote da lei,
das tradições familiares, dos cultos externos, bom articulista, raciocínio
claro, consistente e denso em conteúdo. Respeitado e venerado por todos e
invejado por muitos.
ESTUDO DA
OBRA “PAULO E ESTEVÃO”
A
ESTRADA DE DAMASCO (CONVERSÃO)
Objetivo: (Todos os ciclos): Recordar que Paulo
recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de
Damasco, e a
declaração de Jesus relativa ao
sofrimento que o aguardava, por amor ao seu nome. Paulo ouviu, negou-se a
si mesmo, arrependeu-se,tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas
materiais.
Compreender que Saulo em
sua transformação para
Paulo empreendeu grandes esforços para suplantar o orgulho que tinha de
sua descendência, o seu extremismo religioso,
o prestígio social,
a distinção e
liderança religiosa como doutor da Lei.
Analisar que todos os homens têm
a sua convocação pessoal ao serviço do Cristo.
As formas podem variar, mas a essência ao apelo é
sempre a mesma. O convite ao ministério chega, ás vezes, de maneira
sutil, inesperadamente; a maioria,
porém, resiste ao
chamado generoso do
Senhor.
Como as ações de Paulo poderiam
orientar nosso trabalho de reforma íntima, permitindo-nos melhor atuação no convívio
social?
ESTUDO DA
OBRA “PAULO E ESTEVÃO”
O
CAMINHAR DE PAULO (DIVULGANDO A BOA NOVA)
Objetivo: (Todos os ciclos): Apresentar a figura
do cooperador fiel, na sua legitima feição de homem transformado por Jesus Cristo
e atento ao divino ministério. Recordar as lutas acerbas e os ásperos
testemunhos de um coração extraordinário, que se levantou das
lutas humanas para seguir os passos do Mestre, num esforço incessante.
Analisar que entre perseguições,
enfermidades, zombarias, desilusões, pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo
de Tarso foi um homem sincero, caminhando entre as sombras do
mundo, ao encontro do
Mestre que se fizera
ouvir nas encruzilhadas
da sua vida. Foi um realizador que trabalhou diariamente
para a luz.
Ressaltar que, atualmente, em
toda parte, há tendências à ociosidade do espírito e manifestações de menor
esforço. Muitos discípulos, distanciados
voluntariamente do trabalho
justo, suplicam a proteção
sobrenatural do Céu. Templos e cristãos entregam-se às situações
acomodatícias, preferindo as dominações e regalos de ordem material.
Mostrar que entre Paulo e Jesus
havia um abismo, que o Apóstolo soube transpor em decênios de luta redentora e
constante.
ESTUDO DA
OBRA “PAULO E ESTEVÃO” - AS CARTAS DE PAULO DE TARSO
Objetivo: (Todos os ciclos): Enquanto
viajava, muitos chamados
dos companheiros das igrejas
que havia fundado, não paravam de chegar, solicitando
sua presença, foi quando recebeu a orientação para escrever, surgindo assim, as
epístolas, para divulgação do evangelho de Jesus. Analisar as estratégias de
Paulo para divulgação do evangelho do Cristo.
(Citações
do Livro Paulo e Estevão)
Parte
II –Cap. IV
“[...]
Sentindo-se
incapaz de atender a todas as necessidades ao mesmo tempo, o abnegado discípulo
do Evangelho, valendo-se, um dia, do silêncio da noite, quando a igreja se
encontrava deserta, rogou a Jesus, com lágrimas nos olhos, não lhe faltasse com
os socorros necessários ao cumprimento integral da tarefa.
Terminada
a oração, sentiu-se envolvido em branda claridade. Teve a impressão nítida de
que recebia a visita do Senhor. Genuflexo, experimentando indizível comoção,
ouviu uma advertência serena e carinhosa:
—
Não temas — dizia a voz —, prossegue ensinando a verdade e não te cales, porque
estou contigo.
—
Não te atormentes com as necessidades do serviço. É natural que não possas
assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. Mas é possível a todos
satisfazeres, simultaneamente, pelos poderes do espírito.
Procurou
atinar com o sentido justo da frase, mas teve dificuldade íntima de o
conseguir. Entretanto, a voz prosseguia com brandura:
-
Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome; os de
boa-vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença
pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua
exemplificação e da sua vida”.
ESTUDO DA
OBRA “PAULO E ESTEVÃO”
ATIVIDADE ARTÍSTICA DE RETOMADA DO TEMA DO MÊS PARA EXPOSIÇÃO NA SALA
LIVRO:
NO ROTEIRO DE JESUS – PRIMEIRA E SEGUNDA PARTE
TEMAS
LIGADOS AO INICIO DA VIDA DE JESUS NA TERRA.
JESUS
AGINDO (ENSINANDO, CURANDO, EXEMPLIFICANDO, CONFORTANDO, ETC)
LIVRO:
NO ROTEIRO DE JESUS – TERCEIRA PARTE
ABORDAR
FATOS VIVENCIADOS PELO CRISTO NO FINAL DE SUA VIDA NA TERRA
LIVRO:
NO ROTEIRO DE JESUS – QUARTA PARTE
JESUS
AGINDO APÓS A SUA VOLTA AO MUNDO ESPIRITUAL
APRESENTAÇÃO
DAS CRIANÇAS NO SALÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E
COMPLEMENTAR
1. KARDEC, Allan. O Evangelho
segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. FEB.
2. KARDEC, Allan. O Livro dos
Espíritos. Tradução de Guillon Ribeiro. FEB.
2. SILVA, Mario Roberto da. O
Evangelho segundo o Espiritismo Para Infância e Juventude. MUNDO MAIOR EDITORA.
3. BERGALLO, Laura. O
Evangelhinho segundo o Espiritismo. LACHÂTRE Joven.
5. CAMPOS, HUMBERTO DE
(Espírito). Pseudônimo Irmão X. Boa Nova. Psicografado por Francisco Cândido
Xavier. FEB.
6. CAMPOS, HUMBERTO DE
(Espírito). Pseudônimo Irmão X. No Roteiro de Jesus.Psicografado por Francisco
Cândido Xavier. FEB.
7. EMMANUEL (Espírito). A
Caminho da Luz: Historia da Civilização a Luz do Espiritismo. Psicografado por Francisco Cândido
Xavier. 37. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009.
8. JOAO DE DEUS, MARIA
(Espírito). Cartas de Uma Morta.
Psicografado por Francisco Cândido Xavier. Ed. LAKE.
|
muito bom.
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