Não vos inquieteis pela posse do ouro
– ESE – Cap XXV – Itens 9 a 11
9. Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer
outra moeda em vossos bolsos. Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos,
nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.
10. Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber
quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo.
Entrando na casa, saudai-a assim: “Que a paz seja nesta casa.” Se a casa for
digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para
vós. Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes
dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. Digo-vos, em verdade: “No dia do
juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade.”
(Mateus, 10:9 a 15.)
(Mateus, 10:9 a 15.)
·
No oriente, era costume receber todos os viajantes;
·
Os viajantes eram raros. Hoje, isso se torna
inviável pela quantidade de gente que viaja;
·
Orientações de Jesus:
o que os
discípulos confiassem na Providência;
o só seria
digno de receber as palavras dos discípulos de Jesus quem fosse caridoso o
suficiente para receber um viajante que não pudesse pagar sua estadia;
o quem não os
recebesse, eles deveriam esbravejar, brigar ou maldizer?
o Não. Ele disse
simplesmente para irem para outro lugar e procurar pessoas de boa vontade.
o
Não devemos violentar nenhuma consciência. Não
devemos forçar ninguém a abandonar a sua crença para adotar a nossa.
A parábola do filho pródigo
11E disse: Um certo homem tinha dois
filhos. 12E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da
fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13E,
poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra
longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. 14E,
havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a
padecer necessidades. 15E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela
terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16E
desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém
lhe dava nada. 17E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de
meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 18Levantar-me-ei,
e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. 19Já
não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.
20E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe,
viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao
pescoço, e o beijou. 21E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu
e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. 22Mas o
pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e
ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, 23e trazei o bezerro
cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, 24porque este
meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E
começaram a alegrar-se.
Deus sempre nos perdoa; basta termos o arrependimento since
Nenhum comentário:
Postar um comentário