quinta-feira, 5 de abril de 2018

Dinâmicas de grupo


DINÂMICAS DE GRUPO


Qualquer um de nós aprende melhor aquelas lições em que tem que participar ativamente. Existe um provérbio Chinês que diz: “Se eu ouço, eu esqueço. Se eu vejo, eu recordo. Se eu faço, eu compreendo.”
Pensando assim é que sugerimos aos evangelizadores e aos orientadores da mocidade que procurem sempre se informar e conhecer melhor diversas formas de ensinar.
Usar atividades variadas torna as aulas mais interessantes e até imperdíveis, pois os evangelizandos associam informação, prazer e novidade. O trabalho deve ser organizado e dinâmico, a fim de que a criança sinta prazer em estar naquele grupo, com os colegas e o Evangelizador. A concorrência com os prazeres que a vida oferece tais como futebol, a pipa, a brincadeira de rua, televisão, o parquinho, as bonecas, os carrinhos, etc., é muito grande. Daí a necessidade da aula ser atraente, criativa e agradável.

O objetivo das dinâmicas é levar a criança a pesquisar, raciocinar, expor suas idéias, debater enfim, chegar ao âmago de cada questão e, naquilo que for possível vivenciar que foi aprendido.

Ao escolher uma atividade, devemos ter em mente o objetivo que pretendemos atingir:

*Motivar os evangelizandos para a aula;
*Promover a socialização;
*Fixação ou avaliação de conteúdos;
*Desenvolvimento de raciocínio, da crítica ou da reflexão;
*Despertar força de vontade;
*Adquirir autoconfiança;
*Despertar o gosto estético;
*Relaxar;
*Ensinar;

.

Atividades que auxiliarão a despertar a disposição interior para adquirir os valores superiores e sentimentos nobres da alma:

  • Impregnar o ambiente de atitudes positivas, onde todos os evangelizadores e trabalhadores do Departamento de Evangelização darão constante exemplo. Evitando contradições e vivenciando-os dentro e fora do Centro.
  • Proporcionar oportunidade às crianças de assistirem filmes de igual natureza, seguido de debates
  • Favorecer visitas a asilos, orfanatos, lares coletivos, comunidades, etc
  • Incentivar a participação das crianças em campanhas e atividades assistenciais a famílias carentes, ou seja, ela própria.



Atividades que auxiliarão o desenvolvimento do raciocínio, da crítica, da reflexão

  • Apresentar um fato e levar a criança a tirar conclusões ou conseqüências possíveis.
  • Orientar para que as crianças façam comparações entre idéias, conceitos, teorias e preconceitos.
  • Propor situações em que a criança tenha que analisar, procurar uma solução e verificar a conveniência de usá-la ou não.
  • Contar uma estória até a metade e propor que terminem como quiserem.
  • Habituar a criança a expor suas dúvidas e mostrar suas próprias idéias a respeito do tema em estudo.
  • Promover  debates e discussões sobre determinado assunto.
  • Promover entrevistas seguidas de debates.



Atividades que auxiliarão a despertar a força de vontade e persistência e aquisição da confiança pessoal

  • Propiciar atividades de dificuldades crescentes. Começar com atividades fáceis ao alcance  de todos e ir aumentando a dificuldade.
  • Propiciar atividades e tarefas que exijam maiores esforços do que aparentam inicialmente. O Evangelizador deve prestar discreta assistência para que as crianças possam superar as dificuldades.
  • Incumbir, de vez em quando, de tarefas de inteira responsabilidade da criança, mostrando à ela que o evangelizador que possui total confiança nela. O esforço empregado e não apenas o sucesso alcançado, deve ser ressaltado.
  • Criar atividades para que as crianças trabalhem em grupo, onde possam opinar e também respeitar a opinião dos colegas, mantendo um controle sobre sua própria vontade.


Atividades que propiciam a integração Social

  • Promover trabalhos em grupos.
  • Promover excursões, passeios, visitas, piqueniques, etc.
  • Jogos que exijam a participação de diversas crianças.
  • Os evangelizadores deverão manter atitudes de cordialidade, cooperação e respeito para com todos.


Atividades que auxiliarão a despertar o senso estético, gosto artístico, o bom gosto

  • Atividades de expressão plástica: pintura, recorte, colagem, dobradura, montagens, etc.
  • Promover atividades artísticas como teatro, música, dança, etc.
  • Formar um coral com as crianças.
  • Incentivar a realização de exposições com trabalhos realizados pelas crianças.
  • Realizar visitas a exposições de artes, apresentações artísticas, museus, etc.
  • Realizar excursões que levem ao contato com a natureza, seguido de discussões e análises.



(Baseado na apostila de “Oficina de Psicodrama Pedagógico e Jogos Dramáticos”, coordenação de Zeina Haje  de Morissom Monteiro)



Mocidade a partir dos 11 anos


A dinâmica de grupo é essencial para a mocidade; oferece a fixação de conhecimentos e informações além de atender as necessidades reclamadas por seu organismo, através de brincadeiras saudáveis e alegres, que favoreçam o desenvolvimento de hábitos e atitudes (honestidade, cooperação, confiança, formação de opinião) realçados dentro do ensinamento doutrinário.
Amplia sua vida psíquica, proporcionando-lhe novas experiências e, finalmente, estimula suas tendências gregárias, desenvolvendo-lhe os sentimentos de grupo e solidariedade fraterna.
Dinâmica do Descobrindo Personagens
Objetivo: Trabalho em equipe e conhecimento de personagens do Espiritismo.
Descrição: Divide-se o grupo em 2 equipes, com o número igual de jogadores. Orientador prepara, antecipadamente, 10 nomes de personagens do Espiritismo que serão secretamente escritos em pedaços de papel e dobrados para que ninguém possa lê-los.
Desenvolvimento: Ao iniciar o jogo, sorteia-se qual a primeira equipe que irá mandar um representante para sortear, abrindo um dos papéis, o personagem que terá  de representar para seu grupo. Para cada representação a equipe terá a oportunidade de formular ao representador 5 perguntas que sirvam de orientação para adivinhar o personagem. Depois de feitas as perguntas a equipe terá de 1 à 3 minutos para adivinhar. Se acertar ganha 1 ponto e vencerá a equipe que conseguir o maior número de pontos.
Essa dinâmica pode ser usada como avaliação de estudos sobre personagens do espiritismo ou do Evangelho.

Dinâmica da  “Verdade ou Conseqüência?”

Em círculo os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve ficar ao centro. Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da garrafa apontar é perguntado: _Verdade ou Conseqüência? Caso ele escolha verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve perguntar algo e ele obrigatoriamente devem responder a verdade. Se ele responder conseqüência deve pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada pela pessoa que o fundo da garrafa apontou. A que respondeu gira a garrafa. Lei da ação e reação.
Despertador

Objetivo: Rapidez de reação e necessidade de conhecimento doutrinário
Material: Uma bola pequena e leve
Desenvolvimento: Os jovens sentados em roda, ficando um de posse da bola. Ao sinal de início, o grupo põe-se a passar a bola de uma a um ao redor do círculo. Inesperadamente, o orientador comanda: Já!
O participante que está em posse da bola levanta-te e fala o nome de um autor espírita.  Quem não lembrar ou repetir o autor sai do jogo.  A vitória é dos três últimos a restarem no jogo.
Pode utilizar nesse jogo autores espíritas., livros espíritas, personagens do espiritismo

Jogos de bilhetes

Participantes: 7 a 20 pessoas Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Comunicação.
Objetivo: Exercitar a comunicação entre os integrantes e identificar seus fatores.
Material: Pedaços de papel com mensagens e fita adesiva.
Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do mesmo. O coordenador deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase diferente. Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler os bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete. Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes. Após algum tempo, todos devem voltar a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar o que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve dizer o que está escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta conclusão. Caso não tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas.
O que facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens?
Como esta dinâmica se reproduz no cotidiano?
Sugestões de bilhetes: - Como se faz arroz?- Sugira um nome para minha boneca? - Sugira um filme para eu ver?- Minha mãe brigou comigo, o que fazer? - Cante uma música para mim?- Gosto quando me aplaudem. - Sou muito carente. Me dê um apoio.- Tenho piolhos. Me ajude! - Estou com fome. Me console!- Dance comigo. - Estou com falta de ar. Me leve à janela.- Me descreva um jacaré. - Me ensine a pular.- Tem uma barata em minhas costas!- Dobre a minha manga.- Leia a minha sorte. - Quanto eu peso?- Estou dormindo, me acorde! - Me cumprimente.- Meu sapato está apertado. Me ajude. - Quantos anos você me dá?- Quero um telefone. Que faço? - Me elogie.- O que faz o síndico de um prédio? - Sou sósia de quem?- Como conquistar um homem? - Veja se estou com febre.- Chore no meu ombro. - Estou de aniversário, quero meu presente.- Sorria para mim. - Me faça uma careta?

Explosão do coordenador

Objetivo: criar impacto nos participantes do grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as reações dos indivíduos.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 10 minutos
Descrição: Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador para e diz "Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!", após esse comentário todos estarão desconcertado e terão reações diferentes principalmente reprovando a atitude do coordenador. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas com reação a explosão do coordenador.* Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.


Aulinha

Objetivo: desenvolver nos participantes a capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação
Tamanho: 25 a 30 pessoas
Tempo: 35 minutos
Material: o mesmo número de temas para o de participantes do grupo
Descrição: a AULINHA é dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
1. Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
2. O membro participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao grupo no final do exercício;
3. A AULINHA permite diversas variações, tais como:- O coordenador em vez de dar a cada participante um título de tema para dissertar em público, poderá utilizar somente um tema, ou então vários temas, mas com uma introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido- Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais. A seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na papeleta.

Exercício da qualidade

Objetivos: conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: lápis e papel
Descrição: o coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades mas sim, os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
1. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
2. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
3. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
4. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.
5. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porquê tal qualidade a caracteriza;
6. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
7. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes um depoimento sobre o mesmo.



Diagrama de integração

Objetivo: apresentar uma ilustração gráfica do relacionamento dos membros de um grupo.
Tamanho: 25 pessoas.
Tempo: 15-20 minutos.
Material: lápis ou caneta, papel e cartolina
Descrição: o coordenador distribui um papel para todos afim de que, nele se escreva o nome da pessoa mais importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais aceitas; o papel deve ser assinado de forma legível; recolhido os papéis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida.


Teste de resistência à pressão social

Objetivo: criar na pessoa a capacidade, o equilíbrio e a maturidade suficientes para aceitar críticas, superar impasses, pessimismos, desânimos, censuras sociais e outras.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 40 minutos
Descrição: este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo aceito por todos.
Para sua realização:- Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez implacavelmente vai à passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;- Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas "fotos" de cada indivíduo, quantos forem os participantes;- Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à direita.


A tempestade mental

Objetivos: gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental;
Tamanho: 6 pessoas;
Tempo: 1 hora;
Material: papel, caneta, cartolina;
Descrição: o coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:- O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobreviventes nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:- Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:- No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:- Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e o coordenador poderá formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

A dificuldade de um consenso

Objetivos: Esclarecer valores e conceitos morais. Provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade, principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo: 1 hora
Descrição: o coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo - imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio ou terremoto. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando seis somente.
- Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
- Um advogado, com 25 anos de idade;
- A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
- Um religioso, com a idade de setenta e cinco anos;
- Uma mendiga, com 34 anos de idade;
- Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
- Uma universitária que fez voto de castidade;
- Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
- Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
- Uma menina com 12 anos e baixo Q.I.:
- Um homossexual, com 47 anos de idade;
- Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.

Técnica do encontro

Objetivos: Estabelecer uma comunicação real. Auxiliar os participantes a se tornarem conscientes de sua verdadeira reação uns em relação aos outros, através do uso dos sentimentos em todo o corpo.
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 1 hora
Descrição:
1. O coordenador convida dois voluntários para que fiquem de pé, uma em cada extremidade da sala, silenciosas, olhando-se nos olhos, e andando muito lentamente, uma em direção à outra.
2. Sem haverem nada planejado, quando as duas pessoas se encontrar bem próximas uma da outra, deverão fazer o que quer que sintam impelidas a fazer.
3. Poderão continuar o encontro durante o tempo que quiserem
4. Terminado o encontro, o exercício prossegue, com outros dois, caso seja necessário.
5. No final da experiência, seguem-se os comentários não só dos protagonistas, como dos observadores.

Caça ao tesouro

Indicação: 12 a 15 anos
Objetivo: descobrir sentimentos do grupo
Desenvolvimento: Deverão ser construídas estradas com palavras. Estas palavras seriam as pedras para se chegar ao tesouro, que expressa um sentimento ou desejo (esperança, sucesso, etc.) Cada um sugerirá uma palavra para chegar ao tesouro.
O grupo deverá chegar a um acordo sobre qual palavra-chave para se chegar ao tesouro deverá ser usada, debatendo o porquê da escolha.


Exercício do bombardeio intenso

Objetivo: Expressar sentimentos positivos, de carinho e afeto com uma pessoa
Tamanho: 25 pessoas
Tempo: 2 minutos por pessoas
Descrição:- O coordenador inicia, explicando ao grupo como a afeição se baseia na formação de ligações emocionais, é geralmente a última fase a emergir na evolução do relacionamento humano, após a inclusão e o controle, na inclusão, as pessoas têm de se encontrar umas com as outras e decidir se continuam seu relacionamento. Os problemas de controle exigem que as pessoas se confrontem umas com as outras e descubram como desejam relacionar-se. Para prosseguir a relação, cumpre que se formem ligações afetivas, e elas têm então de abraçar-se, a fim de que se crie um vínculo duradouro.
- Feita a explicação o coordenador pede aos participantes que digam à uma pessoa todos os sentimentos positivos que têm por ela.
- A pessoa apenas ouve, podendo permanecer no círculo ou sair dele e ficar de costas para o grupo.
- O impacto é mais forte quando cada um se coloca diante da pessoa, toca-a, olha nos olhos e lhe fala diretamente, que é outra maneira de realizar a dinâmica.

Trocando crachás

Participantes: 15 a 30 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Apresentação e Memorização de Nomes.
Objetivo: Facilitar a memorização dos nomes e um melhor conhecimento entre os integrantes.
Material: Crachás com os nomes dos integrantes.
Descrição: O coordenador distribui os crachás aos respectivos integrantes. Após algum tempo recolhem-se os crachás e cada um recebe um crachá que não deve ser o seu. Os integrantes devem passear pela sala a procura do integrante que possui o seu crachá para recebê-lo de volta. Neste momento, ambos devem aproveitar para uma pequena conversa informal, onde procurem conhecer algo novo sobre o outro integrante. Após todos terem retomado seus crachás, o grupo deve debater sobre as diferentes reações durante a experiência.


Recordações da infância

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Experiência de Vida.
Objetivo: Proporcionar o conhecimento recíproco da infância de cada integrante.
Material: Perguntas preparados pelo coordenador em número superior ao número de integrantes.
Observação: Deve-se evitar perguntas que levem a recordações tristes.
Descrição: Cada integrante recebe aleatoriamente uma pergunta e a lê em voz alta para os demais, respondendo-a em seguida. As perguntas podem ser reutilizadas. Propostas de perguntas:- Como era seu melhor amigo(a)?
- Como seu pai gostaria que você fosse?
- O que você imaginava ser quando crescesse?
- Quais os seus sonhos de infância?
- Qual a melhor lembrança de seu padrinho?
- Qual a melhor lembrança de seu pai?- Qual a melhor lembrança de sua infância?
- Qual a melhor lembrança de seu mãe?
- Qual a sua primeira grande alegria?
- Qual o seu primeiro contato com Deus?
- Quando você descobriu que Cristo morreu por nós?

Conhecendo melhor o grupo

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Modalidade: Objetivos Individuais.
Objetivo: Compreender os objetivos individuais e sua relação com o grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Observação: O horizonte do desejo pode ser aumentado, como por exemplo, um sonho que se deseja realizar no decorrer da vida.
Descrição: O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas, etc.).
Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de ofício. Após trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem.
Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado. Dentre as conclusões a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
- Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
- Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
- O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
- Citar a importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas;
- Outros
Jogo das moléculas

Indicação: 12 a 15 anos
Objetivo: Levar o grupo a perceber como reagimos quando somos rejeitados. Pode ser enfocada a cada questão da sintonia em relação a cada grupo.
Desenvolvimento: Como vivem as moléculas? Elas vão se juntando, se separando...
Os participantes devem fazer de conta que são moléculas. Vão se juntar de acordo com o número enunciado seguido de uma palma. Exemplo: Número cinco, bater uma palma. Os participantes deverão formar grupos de cinco pessoas. As que sobrarem saem da brincadeira, sentando-se. O jogo continua  até sobrarem uma ou duas pessoas, ou seja, os vencedores.
Num segundo momento, o grupo perdedor vai levantar e inverter a situação. Vai rejeitar a pessoa, ou as pessoas que ganharam na etapa anterior. Estas pessoas rejeitadas tentarão de todo jeito fazer parte do grupo. Depois de certo tempo compartilhar sentimentos.
-As pessoas que, na primeira etapa, perderam como se sentiram?
- E as pessoas que ganharam como se sentiram ao serem rejeitadas?
Tiveram garra para tentar entrar no grupo? Como foi essa rejeição?
- Como reagimos nas diferentes situações? Foi de forma agressiva? Teria outra forma?
- Se compararmos o grupo em que não conseguimos entrar com ambientes elevados, Como podemos passar a pertencer a ambientes elevados?
- Como está a minha sintonia?


Travessia

Indicação: 12 a 15 anos.
Objetivo: Trabalhar o espírito de cooperação.
Enfoque: Fraternidade
Desenvolvimento: Duas pessoas querem atravessar um riacho, cujo leito está cheio de pedras pontiagudas. Uma pessoa está descalça e a outra de tamancos. No meio do riacho, a que está descalça pára, aflita porque está com os pés em feridas.
O que fazer? Pensa a que está calçada com os tamancos?
Deixar a solução por conta dos participantes dos grupos, abrindo depois de alguns minutos para discussão do grupão com as soluções.
Serão apresentadas várias soluções e discutir todas vencendo aquele que conseguir responder que levaria a pessoa descalça no colo.  Falar sobre a fraternidade e sua importância.

Tabuleiro humano

Objetivo: Atingir um tema específico.
Material: 2 dados e um tabuleiro gigante.
Desenvolvimento: Construir um tabuleiro (tipo jogo de dados) jogar os dados e os participantes andam pelas casas, conforme no número do dado. Cada casa deve conter uma idéia relacionada ao tema que deverá ser comentada por quem cai nela.

Evangelho em pedaços

Participantes: 10 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Leitura da Evangelho Segundo o Espiritismo - Debate.
Objetivo: Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
Material: Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Descrição: Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia.
Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo. Ao final, é aberto o debato sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.


Dinâmica da pizza

Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: 30 minutos
Modalidade: Preferências Individuais.
Objetivo: Descobrir a importância de diferentes temas para os integrantes do grupo.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador propõe temas a serem debatidos pelo grupo. Cada integrante é motivado para que defina qual a importância dos diferentes temas para si mesmo. Dentre os temas propostos , indicamos ter temas como: drogas, sexo, namoro, política, amizade, espiritualidade, liturgia, família, educação, saúde, segurança, esportes, etc.
Os temas devem ser identificados por um número ou uma letra (de preferência a primeira letra do tema).
Em seguida, cada integrante deve desenhar um círculo e dividi-lo de acordo com a proporção de importância que tem para com cada tema.
As divisões devem ser identificadas pelos números ou letras definidos anteriormente para os temas. Temas sem nenhuma importância para o integrante podem ser simplesmente desconsiderados pelo mesmo.
Então, cada integrante apresenta seu desenho ao grupo comentando suas opções. Em contrapartida, o grupo pode opinar sobre estas opções e se as mesmas correspondem ao que o grupo esperava do integrante.

Dinâmica - A História da “Máquina Registrada”
Exercício de Decisão Grupal
Objetivos:
1. Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão.
2. Explorar o impacto que as suposições têm sobre a decisão.
Tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros; sendo possível, orientar vários subgrupos, simultaneamente.
Tempo exigido: quarenta minutos, aproximadamente.
Material utilizado:
- Uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para cada membro participante e para cada grupo.
- Lápis ou caneta.
Procedimento:
1. O animador distribui uma cópia da história da “Máquina Registradora” para cada membro participante que durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para um trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze minutos, registrando novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.
3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é verdadeira, e todas as demais são desconhecidas).
4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se, sobretudo, o impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo.


Exercício da “Máquina Registradora”
A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.

Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso - Desconhecido
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ?
2. O ladrão foi um homem......... V F ?
3. O homem não pediu dinheiro.......... V F ?
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V F ?
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ?
6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V F ?
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu....... V F ?
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade............ V F ?
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V F ?
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ V F ?
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F ?
Dinâmica do Bom Aprendiz
 Verificação se aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de um módulo
Material: Perguntas da matéria elaboradas pelo facilitador, uma música, uma bola ou um objeto.
Procedimento:
    A técnica busca verificar se a turma aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de um módulo.
    O facilitador começa fazendo um joguinho da velha, dois membros serão escolhidos com a música e passando a bola de mão em mão nos dois grupos. Cada grupo elegerá um nome dentro do tema. Ao terminar a música, os dois membros vão ao centro e tiram par ou ímpar, o vencedor escolhe X ou O (bolinha) e inicia a brincadeira. O facilitador passa a pergunta ao grupo que perdeu. O Grupo escolhe um dos membros para falar, esta escolha é por sorteio dentro do grupo. Cada membro do grupo vem para frente e vai responder a pergunta. Se um deles não souber responder, ele pode pedir ajuda a um dos membros do seu grupo mas agora, quem escolhe é o membro que vai dar a resposta é o membro opositor. Não tem sorteios. Se o grupo empatar, cada um pode arriscar pontos em um jogo da forca onde será dado uma única vez a dica da palavra. Cada grupo pode escolher o membro e definir os pontos que arrisca. Se acertar, é o campeão. Se errar, é um risco. É claro que o tema é definido anteriormente em sala de aula mas não é dito a razão de ser lido o tema. Se ambos ainda empatarem, escolhem dois membros de cada grupo que vão fazer a dança das cadeiras somente ficará na cadeira aquele que responder a pergunta que agora será falso ou verdadeiro. Mesmo que sobre um, ele terá que arriscar pontos ou passar para outro membro então o outro grupo opositor vai escolher o membro que vai responder.
    Na verdade, esta dinâmica mostra que nada na vida é fácil e tudo decorre de decisões e riscos tanto dos líderes quanto da liderança e que toda decisão vai agir sobre toda a ação do grupo. É uma reflexão sobre o que fazemos individualmente mas que age sobre o grupo que vivemos e fazemos parte. A reunião de pessoas para um mesmo objetivo deve ser direcionada para uma vitória do todo. Então temos uma mensagem QUE SEJA UM! Assim é nossa missão na Terra a gente trabalha pela felicidade do Mundo porque somos parte desta humanidade.
    O facilitador começa a fazer perguntas para os grupos sobre os momentos em que as perguntas foram feitas e sobre as tomadas de decisão, depois coloca a mensagem que o Grupo deve trabalhar como um todo e que nesta dinâmica todos venceram porque aprenderam sobre o valor da tomada de decisões e que puderam traçar metas para atingir um objetivo. Isto é que se deve fazer em sala de aula, todos em conjunto, uns ajudando aos outros.

Desfazendo as malas

Indicação: 11 a 15 anos
Objetivo: Incentivar o convívio com o próximo, aceitando as diferenças.
Material: Malas de papel conforme o número de divisão dos grupos. Papéis com informações a serem colocadas nas malas.
Desenvolvimento: Dividir o grupão em grupos menores. Cada grupo deve tirar da mala tudo aquilo que não for “mala” (gíria popular), sendo que nos papéis terão coisas que farão os componentes do grupo discordarem quanto a ser “mala” ou não (time de futebol,  novela, filme romântico, filme de terror, etc.)
Levar á conclusão de que somos diferentes e que devemos nos aceitar reciprocamente, pois quem tenta impor suas idéias acaba por se tornar um “mala”.

Dinâmica: “Convivendo com Máscaras”
Objetivo: Proporcionar o exercício da auto e heteropercepção.
Material: Cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, palitos de churrasco, CD com a música quem é você (Chico Buarque)
Procedimento:
1. Com a música de fundo cada participante é convidado a construir uma máscara com os materiais disponíveis na sala, que fale dele no momento atual.
2. A partir da sua máscara confeccionada, afixá-la no palito de churrasco para que cada um se apresente falando de si através da mascara.
3. Organizar em subgrupos para que cada participante escolha: A máscara com que mais se identifica; A máscara com que não se identifica; A máscara que gostaria de usar.
4. Após concluir a atividade em subgrupo, todos deverão colocar suas máscaras e fazer um mini teatro improvisado.
5. Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que vê atrás de sua máscara...
6. Abrir para discussões no grupo.
7. Fechamento da vivência.
   Esta dinâmica foi baseada na teoria de Vygotsky, visando o processo criativo, através da representação, para a formação da subjetividade e intersubjetividade do indivíduo. Aplicada ao público a partir de 9 anos

Dinâmica: “dos problemas”
Material: Bexiga e tiras de papéis
Procedimento:
   Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica)
   O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia(de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc.
   Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair.
   Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta:
1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado;
2) a quem saiu, o que ele sentiu.

   Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos.
   Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele.

   Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc...
(as palavras devem ser feitas de acordo com o seu objetivo.
   Essa dinâmica já foi aplicada em grupos bem diferentes e de várias idades, inclusive para adultos.
Trabalhadores:

Indicação: 11 a 15 anos
Objetivos: Atenção, rapidez de reação, originalidade, memória verbal, enriquecimento de vocabulário, alegria.
Preparação: Os participantes  sentam-se  em roda e cada qual escolhe para si um tipo diferente de Mediunidade, anunciando-o em voz alta.
Desenvolvimento: Para iniciar, o orientador fala: “Vi um Centro Espírita em que não tinha passista”,  por exemplo. Quem escolheu ser o passista levanta e replica: “passista tinha, o que não tinha era receitista”, ao que o segundo participante (o que escolheu ser receitista, logo protesta, esclarecendo ser outra falha: falante, vidente, psicógrafo e assim por diante. Quem não reclamar imediatamente, citando logo outro tipo de mediunidade, paga prenda.

Formação de palavras

Indicação: 10 a 14 anos
Material: Quadro branco (melamínico) que usam canetas do tipo "pilots"
Preparação: Divide-se a turma em 2 equipes. Propõe-se uma palavra e escreve no quadro apenas a letra inicial, colocando traços no lugar das outras ex: cadeira:
C - - - - - - ). Os concorrentes vão mencionando letras que suponham entrar na composição da palavra, os concorrentes tiverem 8 tentativas erradas, deixam de ganhar 1 ponto. Se completarem a palavra, marca-se 1 ponto. No fim do jogo , que não deve se estender, máximo de 5 palavras, vence quem tiver maior número de pontos.

Nem sim, nem não

Indicação: 11 a 12 anos
Preparação: Os participantes deverão ficar em círculo e inicia-se o interrogatório, será vencedor quem tiver o menor número de erros.
Desenvolvimento: Explicar aos alunos que serão formuladas perguntas, às quais não deverão responder com “sim” ou “não”, apenas usará respostas evasivas.
Exemplo: Pergunta: - Você já viu uma fruta no pé?
Resposta: - Nunca, talvez um dia tenha visto, hei de ver um dia, jamais, pouco me recordo ...

Descobrindo personagens

Objetivo: Trabalho em equipe e conhecimento dos personagens do Espiritismo.
Preparação: Grupo de 2 equipes, com número igual de participantes. O orientador prepara, antecipadamente, 10 nomes de personagens do Espiritismo, que serão secretamente escritos em pedaços de papel e dobrados para que ninguém possa
lê-los.
Desenvolvimento: Sorteia-se qual a primeira equipe irá mandar um representante sortear, abrindo um dos papéis, o personagem que terá de representar para seu grupo. Para cada representação a equipe terá a oportunidade de formular ao representador 5 perguntas que sirvam de orientação para adivinhar o personagem. Depois de feitas as perguntas, a equipe terá de 1 a 3 minutos para falar quem é o personagem. Se acertar, ganha 1 ponto e vencerá a equipe que conseguir o maior número de pontos.
Dinâmica: "DNA/Herança Genética"
Objetivo: Descobrir os traços de personalidade herdados da família
Material: 1 Folha A4 para cada participante, canetas hidrocor, lápis de cor ou giz de cera, Música ambiente.
Procedimento: Deve ser acima de 15 participantes .
Tempo: 25 min.
    O coordenador reflete com o grupo as características genéticas que herdamos de nossos parentes mais próximos. Às vezes um comportamento ou atitude revela uma característica do avô, do pai, da tia... Este exercício irá promover no grupo uma apresentação grupal a partir das qualidades da árvore genealógica de cada um.
Entregue uma folha A4 para cada participante. Dobre-a em 4 partes e nomeie as partes com sendo A, B, C e D. Coloque música ambiente.
Na parte A o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós maternos (colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um vai anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um dos avós maternos.
Na parte B o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós paternos (colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um também vai anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um deles.
Na parte C o participante deverá desenhar Pai e Mãe e seguir o exercício anotando a principal qualidade que nota nos pais e também a principal falha.
Na parte D ele deverá desenhar um auto-retrato (como ele se vê)e observando as qualidades e falhas da família, deverá anotar que características herdou e de quem herdou. Escrever também na folha o nome e a idade.
Após o término dos desenhos, o coordenador orienta o grupo a sentarem-se em trio e comentar sobre suas heranças.
Análise
A análise deste jogo se dá pela valorização que damos à genética, à nossa história de vida pessoal baseada nos valores e comportamentos familiares. Da percepção que temos do espaço social chamado Família.
Que personagem da família foi mais fácil desenhar?
Dentre as qualidades que você herdou, qual foi mais confortável anotar? Por quê?
Que característica você nota em seus familiares e você ainda não possui? Deseja possuir?
Que sentimentos este exercício trouxe à tona? Que herança é mais fácil herdar? Características ou valores financeiros?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Espirito protetor.

 

Ama